RA completa 13 anos no AR

terça-feira, 28 de fevereiro de 2006

Da série "Quebrando a cara"

As previsões de Lula

"Vamos ter que fazer aquilo que tiver de ser feito porque o Brasil pode ser vítima do seu crescimento, veja que absurdo. Antes, éramos vítimas da falta de crescimento" - Lula, ao falar de obras de infra-estrutura em 10/11/2004.

"O Brasil não pode crescer num ano e encolher no outro. Se crescermos ano que vem de 4,5% a 5%, e em 2006 de 4,5% a 5%, estaremos consolidando esse crescimento sustentável" - Lula, em 25/11/2004.

"Este ano (2005), vamos crescer outra vez 5% ou mais. Todas as teorias que você vir escritas, 'vai crescer 3%', 'vai crescer 3,5%', pode ficar certo, escuta o que eu estou lhe dizendo: nós vamos crescer mais de 5% neste ano..." - Lula, em 22/02/ 2005, em Campo Grande.

Fonte: Coluna da Helena Chagas, no Globo Online

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Da série 'As calças invisíveis dos poderosos'


Condolleeza diz na Turquia que será presidente dos EUA

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segunda-feira, 27 de fevereiro de 2006


O príncipe Charles posa com seus colegas de pólo

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Em Oxford, Tony Blair reafirma seu apoio a George Bush

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Bill Gates explica porque pretende investir no Proálcool
(Imagens publicadas no site Worth1000.com)

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domingo, 26 de fevereiro de 2006

Será que ele é?

Olha a cabeleira do Zezé,
Será que ele é, será que ele é?

Será que ele é bossa nova?
Será que ele é Maomé?
Parece que é transviado,
Mas isso eu não sei se ele é.

Corta o cabelo dele,
Corta o cabelo dele.

Pitaco do RA: Ainda bem que os fundamentalistas islâmicos nunca se interessaram por marchinhas de carnaval...

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Caos urbano

Coluna de Ferreira Gullar, publicada na Folha Online*

As montanhas que cercam a cidade ora estão cinzentas, ora de cor negra, ora lilás. A luz dança por entre elas, atravessa bairros, relampeja no verde da floresta da Tijuca e roça as costas na areia batida por águas azuis. Na praia Vermelha, nesta manhã, as vagas vão e vêm cobertas de dejetos: garrafas vazias de plástico, restos de papelão, cascas de frutas que bóiam ou se depositam na areia. Um banhista oculta-se atrás de uma barraca e urina. Um menininho se solta da mãe e corre trôpego atrás da bola.

Na rua Duvivier, na esquina com a Ministro Viveiros de Castro, arma-se na calçada uma loja de móveis usados, a céu aberto: estrado de cama, fogão velho, estante, duas cadeiras, uma poltrona puída, um sofá. Recostado nele, um homem barrigudo, nu da cintura para cima, cochila; sentado numa das cadeiras, um rapaz fuma e coça os dedos do pé. Um ônibus de turismo estaciona do outro lado da rua em frente ao hotel. Uma caminhonete de frete ocupa a passagem de pedestres. Ali perto, dois guardas da Vigilância Municipal conversam alheios ao que se passa à sua volta. Na banca de jornais, um cartaz escrito a mão: "Por favor, não faça xixi na banca".

Na avenida Nossa Senhora de Copacabana, o atropelo de ônibus e automóveis, vans e caminhões, que disputam freneticamente cada palmo da rua. A poluição sonora alcança níveis insuportáveis quando uma ambulância liga no máximo sua sirene ensurdecedora. Ondas negras de fumaça emanam dos motores que queimam óleo diesel e rugem. Os transeuntes respiram o ar pesado da avenida que lhes queima os pulmões. Um ciclista que desliza em alta velocidade numa das calçadas entupidas de gente choca-se contra uma senhora numa cadeira de rodas e cai sobre a banca de um camelô que vende CD pirata. Um cego, sentado à porta de um edifício, estende a mão aos que passam, fingindo não vê-lo.

Um grupo que segue em direção à praia joga no chão copos de plástico e papel de picolé, enquanto, da janela de um carro, alguém se livra de uma bola de papel amassada. "A rua não é lixeira", grita uma senhora. Ao dobrar a esquina da Djalma Ulrich, vê-se numa janela um jarro com miosótis.

Mendigos instalados numa rua do Rio Comprido enrolam os colchões sujos em que dormiram e os escondem junto a um depósito de lixo. Um deles, com mãos negras de ceroto, tira de um saco um pedaço de pão e começa a mastigá-lo; outro atravessa a rua e entra num boteco em busca de um trago. Pouco adiante, pivetes, sentados na escada de um edifício, fumam maconha e riem. Uma senhora, que leva um menino pela mão, muda de calçada, com medo. Na esquina próxima, vê-se estacionado um carro de polícia, com uma porta aberta; um policial, recostado nele, observa as pessoas com indiferença, mas é despertado por disparos vindos de um beco no fim da rua. Em Ipanema, um ladrão, ao roubar o rádio de um carro, morre fulminado por um enfarte. Bandidos assaltam 33 turistas ingleses num ônibus de turismo ao entrar no aterro do Flamengo. Mesmo assim, Cláudia consegue voar entre os móveis de seu quarto, na rua senador Eusébio.

A noite, como um fumo negro, subiu do asfalto e foi tomando a cidade inteira. Os carros acenderam os faróis e, ali no Centro, os edifícios têm os seus pavimentos iluminados. Pouco a pouco, a escuridão tinge todos os objetos, todas as pessoas. No Centro Cultural do Banco do Brasil, o cinema está lotado. As salas de exposição já se fecharam, mas, no térreo, alguma pessoas ainda conversam junto ao balcão onde se servem café e refrigerantes.

As primeiras horas da noite são de tensão e ansiedade. Mas, com o passar das horas, o tráfego intenso que ocupara as grandes avenidas foi diminuindo até fluir normalmente. As garagens dos edifícios residenciais se enchem de veículos, as mães, os pais de família estão agora em suas casas e, depois do jantar, em diferentes bairros, acompanham na televisão as histórias implausíveis das novelas de TV. Os jovens, os homens solitários, as mulheres inquietas enchem os bares espalhados por toda a noite carioca e se embebedam. Um adolescente drogado, na Ilha do Governador, com uma faca de cozinha, degolou a avó que se negara a lhe dar mais dinheiro para comprar cocaína e agora está deitado em seu quarto, que estremece ao som de um rock pesado.

Amanhece. A luz do sol desfaz a neblina que o frio da madrugada acumulara sobre os tetos A cidade começa a despertar, as primeiras pessoas caminham para a estações de trem e pontos de ônibus; uns vão para o trabalho, outros à procura de emprego. Na porta dos hospitais longas filas de enfermos que esperam atendimento desde a noite anterior.

Um avião cruza o céu do Rio de Janeiro, a caminho da Europa. Dá para ver lá embaixo a cidade aparentemente tranqüila entre as águas e as montanhas. Nem buzinas, nem disparos, nem queixas, nem risos, nem soluços, nada disso se pode ouvir voando sobre ela a 800 km por hora.

* Enviada por JEO Bruno.

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O país do carnaval


Desfile de carros deixando São Paulo em direção ao litoral
(Folha Imagem)

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Os companheiros de Lula

Trecho de matéria publicada no Blog do Josias

Lula decidiu patrocinar uma manobra de última hora para tentar atrair para sua chapa nas eleições presidenciais deste ano um candidato a vice do PMDB. Em articulação com peemedebistas ligados ao governo, o presidente age para melar as prévias do PMDB, marcadas para 19 de março.

A estratégia para minar a escolha de um candidato do PMDB à sucessão presidêncial contempla várias alternativas: do simples esvaziamento das prévias ao ajuizamento de ações judiciais pedindo a anulação do encontro, que se destina à escolha de um entre os dois pré-candidatos do PMDB já inscritos para a disputa: o governador gaúcho Germano Rigotto e o ex-governador fluminense Antony Garotinho.

O principal interlocutor de Lula no PMDB é o presidente do Congresso, Renan Calheiros (AL). Auxiliado pelo senador José Sarney (PMDB-AP), Renan tentou o quanto pôde evitar as prévias. Foi vencido. Parecia conformado. Porém, o crescimento de Lula nas pesquisas animou-o a arregaçar de novo as mangas.

Depois de um encontro reservado que manteve com Lula, Renan voltou a conspirar contra as prévias. Além de Sarney, é auxiliado agora por Ney Suassuna (PMDB-PB), no Senado, e por Jader Barbalho (PMDB-PA), na Câmara.

Pitaco do RA: Um petista que estivesse em estado de coma desde o final do século passado e acordasse hoje, teria absoluta certeza de estar completamente maluco se lesse o post acima. O Lula, fundador do Partido dos Trabalhadores, que dizia que no Congresso só tinha picaretas (300, pelo menos), tem agora como aliados em seu governo o Sarney, o Renan Calheiros, o Suassuna e (Deus me livre e guarde!!) o Jader Barbalho? Não, vocês não querem que eu volte! Doutor, por favor, providencie para que eu acorde só daqui a 10 anos. No mínimo!

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sábado, 25 de fevereiro de 2006


No meio do caminho tinha uma placa...

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sexta-feira, 24 de fevereiro de 2006

O mala do ano

Todo final de ano, Artur Xexéo realiza na sua coluna (atualmente hospedada em O Globo) a eleição do "mala do ano". Sem lista prévia de candidatos, os leitores enviam seus votos para aquele (ou aquela) que passou das medidas no quesito chatice durante o ano que passou.

Excepcionalmente, a contagem dos votos de 2006 já começou, embora estejamos ainda em fevereiro. E o grande responsável por essa histórica antecipação é - como não poderia deixar de ser - o Bono, que resolveu estender sua estadia no Brasil para aprender a cantar axé em Salvador.

A Cora já declarou o seu voto, e eu, aqui no RA, faço o mesmo: o líder do U2 pode não ganhar o Prêmio Nobel da Paz mas, com toda certeza, levará o Troféu Mala 2006!

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Bons tempos!


Edição especial da revista Manchete relembra JK

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Nova música do Chico

Sempre

Eu te contemplava sempre
Te mirei de mil mirantes
Mesmo em sonho estive atento
Para poder lembrar-te sempre

Como olhando o firmamento
E as estrelas cintilantes
Que se foram para sempre

No teu corpo em movimento
Os teus lábios em flagrante
O teu riso, o teu silêncio
Serão meus ainda e sempre

Dura a vida alguns instantes
Porém mais do que o bastante
Quando em cada instante é
sempre.

* Tema do filme "O Maior Amor do Mundo", de Cacá Diegues.

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quarta-feira, 22 de fevereiro de 2006

Despida para matar


Charlize posa para ensaio da New York Times Magazine

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Charlize Theron vai anunciar vencedor de Oscar

Da Folha Online

A atriz sul-africana Charlize Theron, ganhadora do Oscar de melhor atriz em 2004 por sua atuação em "Monster" - e indicada na mesma categoria este ano pelo papel no filme "Terra Fria" (North Country) - também subirá ao palco para anunciar o ganhador de uma estatueta, informaram os organizadores da noite de gala do cinema americano.

A loira de 30 anos, que ganhou o Oscar ao interpretar a assassina em série Aileen Wuornos, foi indicada melhor atriz pela segunda vez este ano pela interpretação de uma mulher combativa em "Terra Fria", no qual atua ao lado da também premiada e indicada Frances McDormand.

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Da série 'Coisas que adoro ver na tevê'

1. Ivete Sangalo em comerciais de cerveja, iogurte e sandálias.

2. Ivete Sangalo cantando, pela enésima vez, "Festa" em cima de um Trio Elétrico em Salvador.

3. Ivete Sangalo fazendo qualquer coisa em qualquer lugar*.

* Exceto cantar com Bono em Salvador (ô Ivete!!!).

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Da série 'Coisas que detesto ver na tevê'

1. Daniela Mercury cantando na propaganda do Credicard:
"é verãuuunnnn, de Norte a Sul do Brasil... meu coraçãuuunnnn..."

2. Daniela Mercury cantando, pela enésima vez, "Pérola Negra" em cima de um Trio Elétrico em Salvador.

3. Daniela Mercury cantando qualquer coisa em qualquer lugar*.

* Sem exceções!

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terça-feira, 21 de fevereiro de 2006

A cara do rock


Jagger & Richards na revista Pipoca Moderna, em 1983

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Ninguém merece

Depois do chato do Bono, desembarcam em São Paulo para shows exclusivos o Jamiroquai (cópia fiel do som do Stevie Wonder) e o Oasis (cópia descarada - e assumida - do som dos Beatles). Cá pra nós (e que ninguém nos ouça), o que será que os paulistanos fizeram para merecer tamanho castigo sonoro?

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Líder do U2 solta a voz para 70 mil pessoas em São Paulo
(Foto AFP)

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Bono personifica a chatice da correção política

Marcos Augusto Gonçalves, da Folha Online

Bono parece ser um sujeito legal. Está sempre do lado - como diria Rita Lee - dos frascos e comprimidos. Bono é a encarnação roqueira do politicamente correto. É uma espécie de Sting, o que faz dele, ao menos em parte, um chato. E também um equivocado: mal desembarcou no Brasil e já saiu correndo para emprestar seu prestígio a Lula.

Nenhum questionamento, tudo beleza: a corrupção do PT e o faz-de-conta do presidente devem ser uma invenção da direita que não compra discos do U2. Bono faz parte daqueles formadores de opinião do Primeiro Mundo Maravilha que acreditam em duendes progressistas do Terceiro Mundo. Estão sempre achando que vai brotar algo novo por aqui.

O "núcleo duro" de sua legião de fãs é a geração posterior à minha, hoje na faixa dos 35/40 e poucos. Um dos traços característicos dessa moçada é a correção política, aquela compulsão de chamar negros de "afrodescendentes", falar em "opção sexual", viver em permanente estado de solidariedade às minorias étnicas, colocar a culpa do terrorismo islâmico no Ocidente e recomendar filmes feitos nos cafundós do mundo sobre situações arcaicas e "humanas".

Claro que Bono é "do bem". Irlandeses são gente fina. A África é pobre. O futebol brasileiro é mágico. E já que Bono quer dar uma força para o Terceiro Mundo, pode fazer um show na França contra os subsídios agrícolas. Aí diríamos: ao U2, as batatas!

Pitaco do RA: Como sempre detestei o bom-mocismo exacerbado do Sr. Bono - brigar com seguranças para que as fãs possam abraçá-lo (agora, está dando até selinhos em moçoilas deslumbradas), cantar músicas em português (ou francês, ou alemão, ou turco, dependendo de onde esteja), participar de Fóruns Mundiais, aparecer abraçado a Bush ou Lula como se fosse o primeiro-ministro do roquenrol -, posso dizer que o comentário acima lavou e enxaguou a minha alma, como diria o saudoso Odorico Paraguaçu.

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Vexame americano

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Tortura em nome da liberdade

Da Der Spiegel, publicado no UOL Mídia Global

As novas fotos da prisão de Abu Ghraib gelam o nosso sangue. Nos tiram o fôlego. Revolvem o nosso estômago. São espécies de fotos que nos fazem indagar que tipo de seres humanos faria tais coisas com outros seres humanos.

Elas provocam raiva, repulsa e vergonha. Uma das fotos mostra um prisioneiro ensanduichado entre duas macas, como se fizesse parte de uma propaganda perversa de hambúrguer. Em outra foto, um detento desorientado, com o corpo untado com uma substância não identificada, caminha tropegamente por um corredor da prisão. Uma terceira imagem mostra um homem encapuzado aguardando indefeso que alguém o retire de um banco, tendo fios elétricos presos ao corpo.

E há várias outras fotos, todas elas mostrando prisioneiros sendo deliberadamente humilhados para deleite dos seus captores; homens desnudados e obrigados a ficar em uma postura de submissão. Mas não se trata só de humilhação - as fotos também mostram dor física.

Em uma delas, um soldado norte-americano se ajoelha sobre as costas de um prisioneiro iraquiano nu. Ao lado, uma poça de sangue indica a violência do tratamento recebido pelo detento. Em uma outra, um prisioneiro se curva profundamente, como se fosse um lacaio, em frente a um oficial militar norte-americano: é "A Cabana do Pai Tomás" no Oriente Médio.

Mais uma vez, imagens da prisão Abu Ghraib ficam marcadas na memória coletiva do mundo, o legado chocante de uma superpotência que se descontrolou - ícones de vergonha para os Estados Unidos. Elas se transformarão nas imagens que as futuras gerações associarão à guerra no Iraque, assim como a foto de um chefe policial pró-americano de Saigon apontando uma pistola para a têmpora de um guerrilheiro vietcongue, com o dedo prestes a puxar o gatilho, se tornou um símbolo da Guerra do Vietnã.

Pouco relevante é o fato de as fotos até então não publicadas da prisão Abu Ghraib, tiradas em 2003 - cerca de 24 delas - serem apenas variações de temas familiares. Também não importa que pelo menos alguns dos perpetradores - foram poupados os oficiais de alta patente - já tenham sido levados a julgamento em tribunais militares nos Estados Unidos.

Assim como as suas predecessoras, estas novas fotos contam com o poder para gerar uma dinâmica própria, o que faz delas o perfeito instrumento de propaganda para adversários ideológicos.

A batalha das imagens

Se Washington tivesse conseguido controlar os fatos como planejava, imagens inteiramente diferentes viriam a simbolizar a campanha dos Estados Unidos contra o ditador iraquiano Saddam Hussein.

A imagem da derrubada da enorme estátua de Saddam em Bagdá, por exemplo - o símbolo ideal da queda do ditador. E depois a triunfante aparição televisiva do presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, a bordo do porta-aviões "Abraham Lincoln", tendo atrás de si, orgulhosa e fotogênica, uma grande faixa com as palavras "Missão Cumprida".

Mas, naquele momento em que o presidente anunciava o fim das hostilidades no Iraque, uma insurgência iraquiana amarga e brutal estava apenas começando, uma resistência que uniu ex-oficiais do exército de Saddam Hussein a combatentes estrangeiros da Al Qaeda.

As imagens vitoriosas foram rapidamente eclipsadas. Até mesmo o julgamento do ex-ditador surge como uma farsa nos dias de hoje, apesar de todos os esforços no sentido de que o acontecimento transmita uma impressão de lei e ordem.

A batalha pelos corações e mentes dos iraquianos pode provavelmente ser contabilizada como uma derrota - a incapacidade de suprir para todos serviços que são necessidades básicas, como eletricidade e água potável - representa um grande fiasco para as forças armadas dos Estados Unidos.

Os atentados suicidas a bomba e os seqüestros diários atingem principalmente os iraquianos comuns. Para muitos deles, a vida agora é mais difícil do que durante o regime de Saddam Hussein. As forças armadas norte-americanas também estão sofrendo. As baixas aumentam quase que diariamente. O número de soldados norte-americanos mortos chegou a 2.272 na última sexta-feira.

E agora os norte-americanos perderam também a batalha das imagens.

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segunda-feira, 20 de fevereiro de 2006

Um apagão Amplo e restrito

Já eram mais de nove horas da noite quando uma violenta ventania precedeu uma baita chuva de afogar sapo. Junto com ela, uma tempestade de raios prontos para provocar um apagão nas casas que vivem sob o domínio da Ampla. Como sempre, não tiveram que fazer muito esforço. Logo, a escuridão reinava em Campos Elíseos e no bairro Comercial, enquanto - inexplicavelmente - as luzes continuavam a brilhar do outro lado do rio. É sempre assim.

O que será que acontece do lado de cá do Paraíba do Sul? Será que a estação de energia que abastece os nossos bairros é mais sensível a chuvas e trovoadas? Se for, porquê ainda não foi tomada nenhuma providência para resolver este problema que já dura tantos e tantos anos (o meu limite de testemunho pessoal é de 'apenas' 17 anos, tempo em que peno com a Ampla desde que se chamava Cerj)? Já perdi a conta dos discos rígidos danificados e dos arquivos perdidos por causa desses apagões repentinos.

Hoje, com toda a experiência Amplamente adquirida ao longo dos anos, já consigo evitar o prejuízo desligando os computadores ao som dos primeiros trovões. O certo seria comprar logo um par de nobreaks e esquecer das chuvas, mas desconfio que a Ampla deve ter participação nos lucros dos fabricantes desses aparelhos. É a única explicação que eu encontro para o descaso de uma empresa que nunca se manifesta sobre os freqüentes transtornos - e prejuízos materiais - que causa aos seus clientes.

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Cidade azul


O dramático céu de Resende pronto para despejar a chuva das cinco

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Informe meteorológico

Hoje, excepcionalmente, não aconteceu a já tradicional chuva das cinco.

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Os anos JQ

Crônica de Nelson Motta (via e-mail)

Todo mundo só fala em JK, todos os políticos querem ser JK, nunca haverá ninguém como JK. Mas... e depois de JK?

Depois foi Jânio Quadros, que era o oposto do otimismo, da simpatia, da tolerância e do desenvolvimentismo de JK. Provinciano, moralista, autoritário e deselegantíssimo, Jânio foi levado ao poder pela vassoura – para limpar o Brasil do mar de lama e de corrupção em que se transformara o governo JK, segundo as campanhas da imprensa e da oposição. Não se falava mais em progresso, em desenvolvimento, em futuro, só se pensava em investigar e punir o passado.

Ao eleger um demagogo como Jânio, os brasileiros aparentemente não estavam satisfeitos com Brasília, a bossa nova, o cinema novo, a Copa do Mundo, a indústria automobilística, o clima de cinquenta anos em cinco que o Brasil vivera com JK. A opinião pública estava indignada com as denúncias de roubalheira na construção da nova capital - e a urgência era pegar os ladrões, limpar o país da bandalheira oficial.

Inquéritos, demissões, perseguições, funcionalismo em polvorosa, Jânio proibiu biquínis nas praias, maiôs cavados para misses, corridas de cavalos em dia de semana e o lança-perfume. O governo JQ veio - nos braços do povo - para colocar ordem na administração, austeridade na economia e moral nos lares brasileiros. Deu no que deu.

É impossível não lembrar disso quando se vê o que está acontecendo agora. Ações, pirações e conspirações de políticos corruptos de quase todos os partidos provocaram uma tal indignação, pelo cinismo, pelas mentiras, pela certeza da impunidade, que hoje a maior preocupação de milhões de eleitores é apenas "limpar a casa". Assim se elegeu Collor, o caçador de marajás. Cuidado com eles: oportunistas, demagogos e malucos adoram surfar nas ondas bravias da indignação moral.

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domingo, 19 de fevereiro de 2006

Bono & Lula


Taí a diferença entre Bono e Mick Jagger
(Folha Imagem)

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E agora, U2?


Um milhão e quinhentas mil pessoas em Copacabana

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sábado, 18 de fevereiro de 2006


Stones invadem a capa do JB de hoje

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É hoje!!!


O gigantesco palco dos Stones montado em Copacabana
(Foto AFP)

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sexta-feira, 17 de fevereiro de 2006


Filme de Oliver Stone estréia em agosto nos EUA

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Torres Gêmeas: demolição controlada?

De John Hemingway, do site Direto da Redação

Antes que os Neocons roubassem a eleição presidencial em 2000, eles silenciosamente pregaram a necessidade de um "novo Pearl Harbor" no começo dos anos 90. Na visão deles, outro ataque catastrófico reuniria a opinião pública americana em torno da Casa Branca e permitiria a George Bush executar seus planos de transformação do Oriente Médio.

Em excelente artigo publicado no site Global Research, o Dr. David Ray Griffin admite perfeitamente a possibilidade de demolições controladas terem derrubado as torres gêmeas e o edifício número 7 do World Trade Center.

Griffin declara que nenhuma estrutura de aço de arranha-céu foi derrubada pelo fogo antes ou depois do 11 de setembro. O calor gerado pelo incêndio provocado pelo combustível dos aviões nas torres nunca alcançaria a temperatura necessária para derreter o aço, mesmo que elas queimassem por um longo tempo. Griffin lembra que "em Caracas, em 2004, o fogo queimou, durante dezessete horas, um prédio de 50 andares, que teve vinte andares completamente destruídos internamente, entretanto ele não caiu".

Ele afirma também que há múltiplas evidências de demolição controlada. O "ataque repentino" é a característica dessa técnica. Em outras palavras, num minuto tudo está de pé, no outro, não mais. Edifícios normalmente não caem de uma vez.

O fato de todos três edificios cairem "retos", ou tão perto quanto possível de suas "pegadas", é outra indicação de que os vôos suicidas não causaram o desastre. Quando edifícios caem, eles tendem a se amontoar de forma irregular, não em pilhas organizadas.

Os desabamentos quase que em velocidade de queda livre é também altamente incomum e característico de demolição controlada. Quando as torres gêmeas caíram, as fundações deveriam ter impedido o desabamento em condições normais.

As histórias ouvidas pelos bombeiros em Nova York nos dias posteriores à tragédia - e que foram publicadas somente em agosto do último ano pelo jornal The New York Times - mostram claramente que muitas pessoas ouviram explosões vindas das torres antes de suas quedas. O bombeiro Joseph Meola disse que parecia que o edifício explodia pelos quatro lados. "Na verdade, nós ouvimos detonações".

Griffin conclui que o único grupo com poder e sofisticação para conseguir estas demolições controladas é o governo dos EUA. E considerando como o 11 de setembro foi usado pelos homens de Bush para justificar suas invasões e ataques contras as liberdades civis americanas, você não pode dizer que eles não tinham um bom motivo.

Sobre o autor: o americano John Hemingway é escritor, tradutor e historiador formado pela Universidade da Califórnia (UCLA), além de neto do célebre escritor Ernest Hemingway.

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Surfistinha já vendeu 80 mil livros

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Bruna Surfistinha na Bienal do Livro

Da Folha Online

Uma ex-prostituta vai ser a estrela da Bienal do Livro de São Paulo, que começa no próximo dia 9 de março e termina no dia 19, no maior centro de feiras da América Latina, o pavilhão de exposições do Anhembi.

Autora do best-seller "O Doce Veneno do Escorpião", a ex-prostituta Raquel Pacheco, mais conhecida como Bruna Surfistinha, vai dar autógrafos no stand da Siciliano.

Com mais de 80 mil exemplares vendidos, "O Doce Veneno do Escorpião" já vai entrar na oitava edição. A Panda, sua editora, negocia a venda dos direitos de publicação do livro no exterior.

Pitaco do RA: Depois que o cantor adolescente Felipe Dylon foi a sensação da última Bienal do Livro do Rio de Janeiro, não vejo nenhum problema a Surfistinha ser a estrela de Sampa. Afinal, ninguém vai a uma bienal por causa de livros. Todos - ou pelo menos a grande maioria - só quer saber do agito, de estar no lugar mais badalado do momento, no meio de pessoas famosas e ao alcance das câmeras de tevê. É um programa como outro qualquer, exatamente como ir ao show dos Stones sem nunca ter ouvido falar de Mick Jagger. Não será em Copacabana que todos vão estar amanhã? O rock - e os livros - são apenas um detalhe!

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quinta-feira, 16 de fevereiro de 2006

Da série 'Resende Antiga'


Prédio da estação Suruby, que durou pouco mais de cinqüenta anos

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A Estação Suruby

Enviado por JEO Bruno

A estação ferroviária de Suruby foi inaugurada em 1878. Mais tarde, teve o nome alterado para Oliveira Botelho, uma homenagem ao dr. Francisco Chaves de Oliveira Botelho, antigo Presidente do Estado. Até 1929, saíam dali os trilhos da E. F. Resende-Bocaina, que atingia a cidade de São José do Barreiro (SP), suprimida nesse ano.

A estação Suruby parece ter sido desativada depois disso, pois, a partir de 1940, não existem mais registros nos guias ferroviários. Com a construção da variante, em 1968, o local ficou definitivamente fora da linha do ramal. Hoje em dia, existe lá uma pequena vila, mas sem nenhum resquício da estação ou da plataforma.

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quarta-feira, 15 de fevereiro de 2006

Fogo amigo


A espingarda calibre 28 e a bala com 260 chumbinhos
(The New York Times)

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Um vice-presidente em apuros

O advogado Harry M. Whittington, de 78 anos de idade, atingido por um tiro disparado pelo vice-presidente americano Dick Cheney no último sábado, teve um leve ataque cardíaco ontem no Hospital Cristus Spohn, no Texas, onde está internado no Centro de Terapia Intensiva. O problema foi causado por uma bolinha de chumbo que se alojou no coração do advogado, área que recebeu o tiro da espingarda disparada acidentalmente por Cheney - a uma distância de 30 metros - durante uma caçada a codornas.

O Dr. David Blanchard, chefe da emergência do hospital, estima que Whittington possa ter mais de 100 chumbinhos alojados em seu corpo e, por isso, deverá ser monitorado por, no mínimo, uma semana, na tentativa de impedir que algum desses projéteis possa se movimentar para outros órgãos.

De acordo com a lei, mesmo uma fatalidade causada por um acidente de caça pode gerar um processo criminal. Assim, Dick Cheney pode ser acusado por negligência - definida como não saber dos perigos envolvidos e ignorá-los - ou imprudência, definida como saber dos perigos e, mesmo assim, ignorá-los.

Fonte: The New York Times

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Sharapova arrasa na Sports Illustrated


Sem palavras nº 1

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Sem palavras nº 2

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Sem palavras nº 3

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Sem palavras nº 4

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Musa de biquini

A tenista Maria Sharapova - musa número 1 do RA - é uma das 26 beldades que aparecem nas páginas da 'Edição 2006 de Trajes de Banho' da revista americana Sports Illustrated. Este número especial - publicado anualmente desde 1996 - é dedicado (como insinua o nome) a retratar mulheres famosas do esporte e das passarelas vestindo os últimos lançamentos de maiôs e biquinis.

Além de Sharapova, posaram para as lentes dos fotógrafos suecos Bjorn Iooss e Walter Iooss Jr., a nadadora Amanda Beard e a jogadora de basquete Lauren Jackson. No time das modelos, o Brasil aparece muito bem representado por Ana Beatriz Barros, Fernanda Motta, Aline Nakashima e Daniella Sarahyba.

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Bons tempos!


Peça publicitária da Gradiente veiculada em 1977

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O poder das charges

Do site Comunique-se

A publicação de charges no jornal dinamarquês Jyllands Posten, associando o profeta Maomé ao terrorismo, foi o ponto de partida para uma onda de represálias violentas no mundo islâmico. Os desenhos foram republicados em veículos de diversos outros países e, em pelo menos oito países islâmicos, protestos contra as charges terminaram em confrontos que já somam algumas dezenas de mortes.

Todos esses conflitos levantam a questão de até que ponto uma charge é válida como instrumento de crítica. Ique, chargista do Jornal do Brasil, afirma que é preciso bom senso ao produzir uma charge.

- A charge é a primeira coisa a ser vista num jornal, independente da qualidade do texto. É que a imagem tem uma linguagem internacional.

Segundo Ique, essa visibilidade carrega consigo a responsabilidade que deve estar presente no trabalho do chargista. "Desde que você mantenha uma linha ética e a coerência, você pode criticar praticamente tudo. Mas o chargista deve manter o bom senso e não ser irresponsável. Se o profissional tiver conteúdo, ele vai poder responder por aquilo que fez".

Apesar disso, ele lembra também que o papel das charges é fundamentalmente criticar algo e que por isso a melhor charge é aquela que gera polêmica. "Pode não agradar a todos, mas desde que seja feita com conteúdo, coerência, bom senso, humor, crítica e emoção, não deve haver problemas. Muitas vezes os chargistas são frios, não realizam o trabalho com emoção".

Chico Caruso, cartunista do Jornal Nacional, da TV Globo e do jornal O Globo, acredita que o limite ético aceitável para uma charge é "o do desenho de humor, você tem que fazer um negócio que seja bem feito, inteligente e que sirva à ética e ao pensamento. Se cairmos nesse terreno e começarmos essa guerra com humor para os dois lados, será bom porque esvaziaríamos o potencial de violência que estão tentando usar".

Caruso ainda aponta que as charges originais de Maomé surgiram por um motivo prosaico: os editores do jornal perceberam que não existia um livro infantil com a imagem de Maomé e propuseram aos ilustradores o trabalho, que se negaram a realizá-lo. Os chargistas assumiram então a função como desafio e adicionaram algumas piadas.

- Não teria tido essa repercussão se não tivesse sido utilizada por alguns líderes e governos para radicalizar.

Loredano, cartunista de O Estado de São Paulo, com de 33 anos de carreira, acredita que a fronteira adequada para um cartunista é fluida, mas ele atenta também que o ideal é ater a crítica à pessoa pública, sem atingir o ser humano por baixo dela. No caso específico das charges extremistas, ele afirma que "você tem que respeitar o credo alheio e é óbvio que nem sempre acontece isso. É uma enfermidade endêmica da humanidade se meter com a fé alheia".

Além daquelas censuradas no tempo da ditadura, Loredano se recorda de apenas um desenho seu que foi alvo de críticas violentas.

- Eu fiz o ditador da Guiné Espanhola, Teodoro Obiang, um sujeito que é canibal. Ele literalmente come os adversários. Então eu fiz o camarada com ossos na cabeça, aquelas coisas. Houve uma chuva de cartas para a redação, mesmo eu já tendo feito coisas muito piores contra políticos brancos, mas ali entrou um pouco da culpa do homem branco em relação à África negra.

Retratação

Dia 09/02, o Jyllands Posten se desculpou pelas charges publicadas em suas páginas que originaram essa onda de conflitos. "Nós não compreendemos em momento algum a extrema sensibilidade dos muçulmanos que vivem na Dinamarca e a de outros muçulmanos no mundo em relação a esta questão", diz o texto assinado por Karsten Juste, diretor de redação do jornal.

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terça-feira, 14 de fevereiro de 2006

Só pra não esquecer

Hoje, nossos nobres representantes no Congresso receberam a segunda parcela da vergonhosa convocação extraordinária, exatos R$ 12.847,20. Dá para garantir um carnaval de rei em Salvador. Afinal, depois de tanto "trabalho", eles bem que merecem, né não?

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Sobre as pesquisas (o exemplo canadense)

Enviado por Cesar Maia (via e-mail)

1. De dezembro de um ano a fevereiro do ano seguinte, as avaliações dos governos quase sempre melhoram. Numa série de dez anos - excluindo anos em que neste período ocorreu algum fato relevante - se pode observar que é sempre assim. Por quê? Porque é mês de Natal e a mídia suaviza, tudo fica mais rosa e se recebem presentes e afetos. O bolso melhora com o décimo-terceiro. O reveillon produz magicamente uma sensação de começar de novo. Vêm as férias de janeiro. Vem o carnaval. É sempre assim, todo ano. Cheque com Lula em 2004 e com FHC em 2000.

2. Nenhum governo sobrevive a um escândalo substantivo e continuado. Depois do periodo de noticiário concentrado, a imprensa varia e a avaliação do governo melhora. Mas, na campanha, volta tudo em cima - imagens e imagens.

3. Quando o escândalo ocorre muito em cima da eleição, não dá tempo para decantar. Mas, meses depois, o castigo nas urnas é inevitável. O tempo se encarrega de informar.

4. Dois meses antes das eleições no Canadá, em junho de 2004 (escândalo com agência de publicidade, por coincidência), os liberais voltaram a ganhar as eleições, mas haviam perdido 42 cadeiras. A diferença entre liberais e conservadores foi de uns 3 pontos.

5. O noticiário sobre o escândalo foi arrefecendo. Em novembro, os liberais já tinham uma vantagem de mais de 10 pontos, segundo todos os institutos. No inicio de 2005 - em fevereiro - a vantagem abriu: quase 15 pontos.

6. Em novembro de 2005, com 10 pontos na frente, os liberais chamaram eleições para janeiro de 2006. Queriam pegar a onda boa do fim/início de ano. Há 15 dias das eleições, tudo mudou. Os conservadores avançaram, ultrapassaram e fecharam as eleições com 10 pontos na frente.

7. De te fabula narratur. Quem viver verá!

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segunda-feira, 13 de fevereiro de 2006

Parabéns pro PT

O PT comemorou hoje 26 verões. No bolo de aniversário estava escrito "volta por cima". Talvez um outro trecho dessa mesma música ficasse mais apropriado: "reconhece a queda e não desanima"!

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Um trio de três


Missão Impossível 3

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Homem-Aranha 3

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Instinto Selvagem 3

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domingo, 12 de fevereiro de 2006

Web-piadinha da hora

Enviada pelo Comendador Acácio

A ONU resolveu fazer uma pesquisa em todo o mundo. Enviou uma carta para o representante de cada país, solicitando a opinião deles sobre o seguinte tema:

"Por favor, diga honestamente, qual é a sua opinião sobre a escassez de alimentos no resto do mundo".

A pesquisa foi um grande fracasso! Sabe por quê?

1) Nenhum dos países europeus entendeu o que era "escassez".

2) Os africanos não sabiam o que era "alimentos".

3) Os cubanos estranharam e pediram maiores explicações sobre o que era "opinião".

4) Os argentinos desconheciam o significado de "por favor".

5) Os norte-americanos nem tinham idéia do que era "resto do mundo".

6) O Congresso brasileiro está, até agora, debatendo o que é ... "honestamente"!

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sábado, 11 de fevereiro de 2006


O Mergulho Radical da estrela Alba

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'Playboy' elege Jessica Alba a mais sexy

Da Folha Online

A atriz Jessica Alba ("Sin City") está no topo de uma lista das 25 estrelas mais sexies, elaborada pela revista masculina "Playboy".

Também integram a lista as atrizes Eva Longoria ("Desperate Housewives"), Ziyi Zhang ("Memórias de uma Gueixa"), Scarlett Johansson ("Ponto Final"), Jennifer Aniston ("Friends"), Carmen Electra ("S.O.S. Malibu"), além das cantoras Mariah Carey e Beyoncé.

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sexta-feira, 10 de fevereiro de 2006


Sem palavras...

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Os números do golpe

Desde 16 de dezembro, o Congresso está sob convocação extraordinária, o que deverá custar aos cofres públicos cerca de R$ 100 milhões.

Cada um dos 594 congressistas tem direito a dois salários extras (quase R$ 26 mil) pela convocação.

A primeira parcela do salário extra (R$ 12.847,20) foi depositada na conta dos deputados em 30 de dezembro. A segunda será paga na próxima terça-feira.

Fonte: Folha Online

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Trabalhar pra quê?


Mais uma sexta-feira de folga para os nobres deputados
(Folha Imagem)

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quinta-feira, 9 de fevereiro de 2006

Lula desiste da classe média

De Cesar Maia (via e-mail)

A decisão tomada por Lula de estabelecer acordo com a Igreja Universal parte de uma preliminar que está presente em todas as pesquisas: Lula não conta mais com a classe média para sua campanha.

Iniciando pelo Estado do Rio, Lula terá palanque duplo com o candidato do PT, Vladimir Palmeira, e com o candidato do PMR, bispo Crivella. Crivella mantém-se nas pesquisas no patamar um pouco abaixo dos 20%. Na eleição para prefeito do Rio, já havia demonstrado que esse é o seu patamar. Vladimir tem uns 2% e, assim mesmo, porque em áreas de classe média na capital obtém uns 7 a 8%.

A aliança Lula-PT-PMR é uma opção. Aliás, a única possível - intensificar sua aproximação com o eleitorado popular-evangélico, onde tem mais chance de entrar. A saída de Garotinho do jogo, fecha o esquema. Assim, o PT sai da classe média e abre espaço para outras candidaturas entrarem.

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quarta-feira, 8 de fevereiro de 2006


A rua Alfredo Whately sob a forte chuva que caiu hoje no fim da tarde

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Chuva que Deus dá

Depois de mais um dia de calor quase insuportável, caiu uma bela tempestade sobre a cidade por volta das 18 horas. Muita água, raios e trovões - e, por incrível que pareça, nenhum apagão - fez baixar um ou dois graus na temperatura de mais de 30 graus à sombra neste apocalíptico verão resendense.

Vamos falar sério: esta escaldante estação só é boa para quem está de férias à beira-mar ou com água até o pescoço dentro de uma boa piscina. Para todos os demais (ou seja, 99% dos brasileiros), verão é sinônimo de tortura.

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terça-feira, 7 de fevereiro de 2006

Bush & Osama


Qualquer maneira de amor vale a pena...

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Brokeback Mountain em Guadalajara

Do UOL Notícias

Cartaz em um bar de Guadalajara (México) mostra o presidente George W. Bush abraçado ao líder da Al Qaeda, Osama bin Laden, numa referência ao dia dos namorados, que é comemorado em fevereiro nos Estados Unidos.

Pitaco do RA: Cá pra nós (que ninguém nos ouça), o mundo ficaria muito melhor se Bush e Osama assumissem de vez essa paixão mal resolvida, que os consome pouco a pouco. O único problema para o casal, talvez, fosse a moradia: será que o mauricinho Bush trocaria a Casa Branca por uma caverna no Afeganistão? Ou será que o rústico Osama se acostumaria a viver em Washington, no meio de tantas gravatas? Quem sobreviver a eles, verá!

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Imagens milenares escondem novo vírus

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Kama Sutra ataca na Índia

da Folha Online

A empresa de segurança F-Secure divulgou ontem que o vírus Nyxem.D, também chamado de Kama Sutra, destruiu arquivos de diversos computadores na Índia - cerca de 5.000 máquinas. A informação foi repassada por uma companhia parceira da F-Secure na Índia.

"Fizemos uma pesquisa por telefone com todos os nossos revendedores e descobrimos que eles receberam este número de reclamações. As queixas vêm de Nova Déli, Mumbai, Bangalore e Haiderabad, entre outras cidades", afirmou a organização.

A praga tem como foco usuários do sistema operacional Windows e chega aos internautas via e-mails que prometem imagens do Kama Sutra, manual indiano de posições sexuais. O código desabilita programas de segurança e se auto-envia para todos os endereços de e-mail arquivados no PC.

Os e-mails que prometem imagens do Kama Sutra - e ainda circulam pela web - chegam aos internautas com diversos títulos diferentes. Entre eles: "Hot Movie", "Arab sex DSC-00465.jpg", "Fw: SeX.mpg", "Fwd: Crazy illegal Sex!", "give me a kiss" e "The Best Videoclip Ever".

Pitaco do RA: Hoje de manhã, enquanto procurava no Google uma imagem do Kama Sutra para ilustrar este post, meu computador foi duramente atacado pelo indigitado vírus. Depois de visualizar, sem problemas, diversas imagens em diversos sites, resolvi clicar em um link chamado (se me lembro bem) "kama sutra express.com". Como a página inicial era muito mal feita, já ia sair fora quando dezenas de janelas começaram a abrir rapidamente, disparando os alarmes de alerta do Norton que, bravamente, resistiu a todas as tentativas de invasão. Fechei tudo, atualizei o antivírus e fiz uma verificação geral no sistema, sem encontrar - graças ao bom Deus e ao excelente Norton - nenhum problema. Agora já posso dizer que sobrevivi ao Kama Sutra (será que vou aparecer no Fantástico?).

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segunda-feira, 6 de fevereiro de 2006


Robson de Lima Barbosa despede-se do filho Felipe
(Foto Reuters)

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Nasceu brasileiro, morreu americano

O soldado brasileiro naturalizado norte-americano Felipe Carvalho Barbosa, de 21 anos, foi velado hoje - com honras militares - em uma igreja da Carolina do Norte (EUA). Felipe, que pertencia ao corpo de fuzileiros da Marinha americana, morreu no Iraque na última sexta-feira (dia 3) após sofrer um acidente de caminhão.

Como Jean Charles - o brasileiro assassinado, ano passado, pela polícia de Londres -, Felipe também havia deixado o seu país em busca de melhores oportunidades na vida.

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domingo, 5 de fevereiro de 2006

Stones in Rio


Dois milhões de pessoas são esperadas para o megashow
(Foto Reuters)

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Da estrada para o palco

De todas as partes do Brasil, caravanas de fãs dos Stones são formadas para o show do dia 18. Preocupação maior é com segurança.

Do JB Online

Quando Mick Jagger, Keith Richards e os outros Rolling Stones subirem ao palco montado na Praia de Copacabana, dia 18, o estudante de História Paulo Winicius Teixeira de Paula, 23 anos, já terá percorrido 1.338 quilômetros de Goiânia ao Rio de Janeiro para a maior balada da sua vida. Na mochila, câmera fotográfica, alguns trocados e uma camisa especialmente desenhada que será usada durante o show. Na cabeça, uma preocupação o acompanha antes de cair na estrada: a violência da cidade carioca.

- Aquele ônibus incendiado da linha 350 ainda está vivo na memória - comenta Paulo Winicius, ao lembrar a morte de cinco pessoas no veículo atacado por traficantes, em novembro, na Penha.

O estudante da Universidade Federal de Goiânia viajará com mais 43 pessoas, a maioria universitários, que vão aproveitar para curtir a praia e outros pontos turísticos. Eles chegam um dia antes da apresentação dos Rolling Stones e retornam no dia seguinte, domingo, dia 19. Quem vai participar da aventura já desembolsou R$ 200 com direito a hospedagem e café da manhã.

- Quando chegarmos à Avenida Brasil, dois amigos vão embarcar no ônibus e servirão de guia - informa.

Em São Paulo, a relações públicas Anita Delmonte, 23 anos, organiza duas caravanas que irão desembarcar no dia do show e voltarão assim que os vovôs do rock deixarem o palco. Preocupada com assaltos, a coordenadora se reuniu com as 93 pessoas e decidiu com o grupo que ninguém levará câmera fotográfica nem filmadora, tampouco mochilas, para não chamar atenção. As recomendações incluem guardar o dinheiro em pochetes de elástico, tipo ''canguruzinho'', que podem ser escondidas na parte interna de saias e calças.

- A idéia é ir à vontade, com camiseta velha, chinelo e o mínimo de acessórios - explica Anita, que cobrou R$ 100 por pessoa com direito a água mineral durante a viagem de seis horas de São Paulo até o Rio.

Os 48 baianos que sairão de Salvador no ônibus da Agência Paladius também ouviram recomendações para não circular em Copacabana com filmadoras, relógios e celulares. O guia de turismo Peterson William Dias, 29 anos, garante que as dicas são praxe da empresa, independentemente para onde for a viagem. Eles pagaram R$ 349 à vista ou em três vezes sem juros, já incluídos hospedagem perto do palco e café da manhã.

- As pessoas relaxam quando viajam, por isso é bom alertá-las. Sempre há riscos, não importa muito para onde você vai - observa.

O produtor de vídeo Wilson Roberto Andrade, 50 anos, faz coro com o guia de turismo. Vai trazer o filho Brunno, 26, para assistir os Stones pela primeira vez. Fã de carteirinha e defensor das belezas cariocas, Wilson e mais 11 pessoas alugaram uma van por R$ 1,2 mil.

A excursão bate-e-volta começa em Campos Gerais, Sul de Minas, às 5h do dia 18, e termina depois do show.

- Vou ao Rio de cinco a dez vezes por ano. Nunca vi nada que comprometesse a imagem da cidade. Sou fã dos vovôs do rock. Quero reviver a emoção do show do Maracanã - diz.

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sexta-feira, 3 de fevereiro de 2006


Do Pony Express à Internet, muita poeira ao longo do caminho

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Adeus telegrama!

Do jornal El País

O telegrama mais famoso do mundo - visto em centenas de filmes americanos - acaba de desaparecer. A companhia Western Union anunciou a definitiva desativação de seu serviço de telegramas, uma notícia sintomática do fim da era dos faxes, das enciclopédias e das cartas.

A Western Union iniciou seus serviços nos Estados Unidos há mais de 150 anos, substituindo os heróicos mensageiros do lendário Pony Express.

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quinta-feira, 2 de fevereiro de 2006

It's only rock and roll but...


Palco que será montado em Copacabana para o megashow dos Stones

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Prioridades

Trecho de carta publicada no Painel do Leitor da Folha de São Paulo:

"Assusta ler que uma certa operadora de telefonia celular investe alguns milhões de reais para trazer os Rolling Stones, fantástica banda de rock, para tocar 'gratuitamente' para alguns milhões de fans brasileiros.

Assusta por ver o quanto o 'pão e circo' é mais importante do que investir esses milhões de reais em reurbanização de favelas, na construção de centros esportivos ou na criação de escolas profissionalizantes, ações que a dita operadora poderia muito bem realizar em parceria com os municípios onde atua e ter, assim, seu nome imortalizado e valorizado por todos, e não por duas ou três horas de glória transmitidas por uma poderosa emissora de TV.

No entanto, mais vale um milionário show de rock do que tentar minimizar a miséria que vive ao lado do imenso palco onde este show será realizado. Só um detalhe: adoro os Rolling Stones!"

Pedro Fortes (São Paulo)

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Bono & Bush


Nova dupla político-musical pronta para invadir São Paulo
(Foto Reuters)

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quarta-feira, 1 de fevereiro de 2006

Só ele não sabia!


Pelé diz que Ronaldinho Gaúcho é o melhor do mundo
(Foto EFE)

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