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quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Gelo baiano esfria a madrugada

Foto feita às 02:37

A total concentração em Homeland não me impediu de sentir um vento frio entrando pela janela da sala, nem de ouvir sons estranhos à madrugada vindos da rua.

No primeiro intervalo, fui ver o que era e quase não acreditei: um caminhão guindaste colocava cubos de concreto (os populares gelos baianos) em frente ao Supermercado Royal, formando uma aparente barreira para a entrada de caminhões de entrega de mercadorias.

Seria, finalmente, uma primeira providência para acabar com a bagunça diária na Praça da Discórdia? A princípio, sim, mas, se for, o que será feito para impedir os caminhões de estacionarem do outro lado da rua, alguns, inclusive, ocupando parte do canteiro central, como já cansei de mostrar aqui?

Ontem mesmo, quase fotografei a cena rotineira de um caminhão parado no meio da rua esperando a saída de outro caminhão, enquanto uma fila de carros se formava na ponte Tácito Viana Rodrigues. Cheguei a pegar a câmera, mas desisti: depois de tantos anos batendo na mesma tecla (ou no mesmo obturador), de que adiantaria uma foto a mais?

E não é que de repente, em plena madrugada, entrou um vento frio pela janela? O fato é que vou dormir agora duplamente curioso: primeiro, como a CIA vai impedir o iminente ataque terrorista aos EUA em Homeland e, segundo, como será o primeiro dia da Praça da Discórdia depois do gelo baiano?

The answers, my friends, are blowin' in the cold wind...

Atualização do RA: Na manhã seguinte (20/02), funcionários do Supermercado Royal arrastaram os blocos de concreto que impediam o estacionamento dos caminhões de entrega e tudo voltou ao que era antes. Ou seja, o gelo baiano não resistiu ao calor resendense...

Publicado no Resende Afora.

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