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quarta-feira, 22 de junho de 2005

Corro o sério risco de torcer pelo Japão

Pela Copa das Confederações, o Brasil de Parreira enfrenta hoje (dia 22) o Japão de Zico na cidade de Colônia, Alemanha, às 15h45m. Como nunca gostei do trabalho do Parreira na seleção - muito menos das constantes más atuações de seus queridinhos Emerson, Lúcio e Roque Júnior - e considero Zico o maior nome do futebol brasileiro (maior até do que o Pelé ou os Ronaldinhos juntos), acho que ele merece a glória de vencer o estrelado time canarinho, principalmente depois dos nossos últimos fiascos contra a Argentina e o México. Mesmo porque, Zico - exemplo máximo de profissional, dentro e fora do campo - terá sempre um crédito com a torcida brasileira, que o apontou, injustamente, como o responsável pela eliminação do Brasil na Copa de 86, no México. Para quem não se lembra, o time brasileiro (dirigido por Telê Santana e formado, entre outros, por Falcão, Sócrates, Júnior e Casagrande) estava invicto depois de quatro jogos (três vitórias e um empate), quando enfrentou a França tendo a obrigação de vencer. Aos 28 minutos do segundo tempo, jogo empatado em 1 a 1, o goleiro Jöel Bats defendeu um pênalti cobrado por Zico, que poderia ter significado a nossa vitória, caso convertido. Ora, mesmo se a bola tivesse entrado, quem garante que a França não teria feito outro gol nos quase vinte minutos restantes até o apito final? O resultado é que, na cobrança de pênaltis, perdemos por 4 a 3 e voltamos para casa mais cedo. Na verdade, para que a torcida na Alemanha fosse hoje toda verde-amarela, bastaria que Zico estivesse no lugar do Parreira. É bem provável que até os japoneses (seus maiores fãs) acabassem torcendo pelo Brasil. E eu poderia assistir o jogo com a consciência tranqüila.

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