RA completa 13 anos no AR

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

'Vamos consertar o país e mudar o mundo'


Foto Reuters

Do Portal G1

Ao longo de 30 minutos no horário nobre e em formato de documentário com música de fundo e tom épico, o candidato democrata à Presidência dos Estados Unidos, Barack Obama, tratou de alguns dos temais mais relevantes da disputa eleitoral, sempre fazendo uma correlação com casos reais de famílias americanas. E prometeu, caso seja eleito: “Vamos consertar o país e mudar o mundo.”

Segundo estimativas, a campanha de Obama pagou cerca de US$ 5 milhões (mais de R$ 10 milhões) pelo comercial de meia hora em três das quatro cadeias de televisão em aberto (CBS, NBC e Fox) e também no canal a cabo MSNBC, a rede em espanhol Univisión e em dois canais orientados a uma audiência afro-americana: BET e TV One.

“Nunca esquecerei que quando mandar soldados para a guerra, estou mandando filhos, maridos e pais americanos”, disse, alegando que se empenharia na manutenção da segurança nacional dos Estados Unidos e continuaria a luta contra o terrorismo no Afeganistão.

Matéria editada pelo RA.

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quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Jornais impressos em queda nos EUA

Do Blog do Fernando Rodrigues

A tiragem dos jornais impressos nos EUA caiu de novo. Em setembro, a média em dias de semana (segunda a sábado) nos seis meses até setembro passado foi de 38.165.848, uma redução de 4,6% sobre o mesmo período um ano antes.

Aos domingos, a queda foi maior: de 4,8%.

Muitas razões são apontadas para essa redução na tiragem dos jornais. A concorrência da internet é talvez a maior ameaça para os diários renovarem seu público.

Mas eis outra explicação publicada ontem (dia 28) pelo “New York Times”: “Parece impossível para mim que vocês estejam cortando custos dramaticamente sem que isso tenha impacto na qualidade editorial do seu produto”. A frase é de Peter Appert, analista da indústria de jornais na Goldman Sachs. Ele completa:

- Eu não posso provar que esses cortes estejam fazendo a tiragem cair, mas é certamente algo que se eu fosse um publisher de jornal me deixaria acordado de noite.

Há notícias de cortes de jornalistas quase semanalmente. O “Los Angeles Times” anunciou segunda-feira a demissão de 75 jornalistas na sua redação. O “LA Times” já teve 1.300 jornalistas no passado. Agora, está com cerca de metade.

Em Washington, outra notícia sombria. Sam Zell, o chefe da Tribune Corp., que controla o “LA Times” e o “Chicago Tribune”, anunciou uma medida para conter custos: vai fundir as sucursais dos dois jornais na capital norte-americana.

O “Chicago Tribune” abriu sua sucursal em Washington em 1859, ainda durante a administração de Abraham Lincoln. O “LA Times” tem escritório na cidade desde 1914.

O total de jornalistas em Washington trabalhando para o “Chicago Tribune” e para o “LA Times” é de 42. Depois da fusão, serão apenas 12.

P.S.: depois de postada a notícia, veio mais essa:

Acaba o "Christian Science Monitor” diário.

Com 18 correspondentes no exterior e grande prestígio, o centenário jornal "Christian Science Monitor" anunciou que vai parar de imprimir sua versão diária em papel. Passará a ser semanal e pretende ampliar seu site com as notícias diárias.

A mudança entrará em vigor em abril do ano que vem.

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segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Até breve!


Foto O Globo

Do Blog do Noblat

Derrotado por míseros 55 mil votos, menos do que a lotação do Maracanã, Gabeira ganhou a condição de o maior eleitor individual do Rio. Em 2010 pode disputar o governo ou o Senado. Fora ganhar, nada é melhor do que perder ganhando. É o caso dele.

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A derrota de Paes

Cora Rónai

Abrindo mão das próprias convicções (se é que um dia as teve), aliando-se ao que há de mais podre no estado, gastando rios de dinheiro, jogando sujo, usando descaradamente a máquina estadual, federal e universal, beneficiando-se até de um feriado mal intencionado, enfim, com tudo isso, Eduardo Paes só conseguiu ganhar de Gabeira por 50 mil míseros votos.

Como vitória política, já é um resultado extremamente questionável; mas do ponto de vista pessoal, é uma derrota acachapante.

Eduardo Paes levou a prefeitura, sim, mas de contrapeso ficou com uma quadrilha de aliados que não deixa nada a dever àquela que ele acusava o presidente Lula de comandar.

Vai ser prefeito, sim, mas vai ter de arranjar boquinhas para o Crivella, para o Lupi, para o Piciani, para a Clarissa Garotinho, para o Roberto Jefferson, para a Carminha Jerominho, para o Babu, para o Dornelles, para a Jandira... estou esquecendo alguém?

Conquistou um cargo, é verdade, mas conquistou também o desprezo mais profundo de metade do eleitorado.

Em compensação, como carioca, perdeu a chance de viver um momento histórico, em que a prefeitura seria, afinal, ocupada por um homem de bem, com idéias novas e um novo jeito de fazer política; perdeu a chance de ver o Rio de Janeiro sair do limbo a que foi condenado nas últimas décadas, e ganhar projeção pela singularidade da sua administração.

Se Gabeira tivesse sido eleito prefeito, o Rio, que hoje não significa nada em termos políticos, voltaria a ter relevância, até pelo inusitado da coisa. Um prefeito eleito na base do voluntariado, do entusiasmo dos eleitores e da vontade coletiva de virar a mesa seria alguém em quem o país seria obrigado a prestar atenção.

Agora, lá vamos nós para quatro anos de subserviente nulidade, quatro anos em que o recado das urnas será interpretado, pela corja que domina esta infeliz cidade, como um retumbante "Liberou geral!"

Nojo, nojo, nojo.

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Zona Oeste derruba Gabeira

Do UOL Notícias

A disputa no Rio de Janeiro foi a mais concorrida da história do município, de acordo com o TRE (Tribunal Regional Eleitoral) do Estado. Eduardo Paes (PMDB) saiu vitorioso da disputa com Fernando Gabeira (PV) com pouco mais de 55 mil votos. Paes ficou com 50,83% dos votos válidos contra 49,17% de Gabeira.

Das 97 zonas eleitorais do município, Paes venceu em 60 delas, predominantemente na zona oeste e extremo norte. Gabeira conseguiu maioria dos votos na zona sul, onde concentra-se a maioria da elite carioca.

Na Barra da Tijuca, o candidato conquistou entre 51% e 70% dos votos (variação entre as zonas do bairro); no Jardim Botânico, Gabeira alcançou entre 58% e 73% da preferência do eleitorado; no Maracanã, foram mais de 61% dos votos; em Laranjeiras, o candidato do PV conseguiu 60% dos votos em uma das zonas eleitorais e mais de 75% dos votos nas outras; em Copacabana foram mais de 70% de votos válidos; e no Catete, 65% do eleitorado.

Gabeira também conseguiu boa votação em alguns bairros da zona norte do Rio. Em Del Castilho, ele alcançou mais de 57% dos votos válidos; no Méier, mais de 54%; na Tijuca, o candidato do PV ficou com 60% e 70% da preferência nas duas zonas eleitorais da região; na Vila Isabel, foram 68% dos votos; em Todos os Santos, Gabeira ganhou com pequena vantagem em relação a Eduardo Paes, ficando com 51% da preferência; e, por fim, no Jardim Carioca, o candidato conquistou 56% do eleitorado.

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domingo, 26 de outubro de 2008

Data-Blog e GPP indicam vitória de Gabeira

1. O Data-Blog colocou suas perguntadoras e perguntadores por toda a cidade. Entrevistou 5.600 pessoas. E encontrou uma diferença de 4 pontos a favor de Gabeira em votos totais. Nos votos válidos deu Gabeira 52,3% x 47,7% Paes. O Data-Blog usa como margem de segurança a abstenção, que sempre favorece os candidatos com referências maiores de classe média.

2. O GPP fez pesquisa com 2.400 eleitores. O resultado foi de 45,4% para Gabeira e 42,9% para Paes, uma diferença de 2,5 pontos para Gabeira. Em votos válidos foram 2.400 eleitores entrevistados e todas as entrevistas foram no sábado, eliminando os desvios de meio de semana. Com isso o GPP dá 51,4% para Gabeira e 48,6% para Paes.

3. A pesquisa realizada apenas no sábado afasta os desvios das pesquisas em meio de semana, já comentados por este Ex-Blog.

Enviado pelo Ex-Blog do Cesar Maia.

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sábado, 25 de outubro de 2008

Da série ´Pérolas do Gabeira'


Cena do debate de ontem na TV Globo (Foto Agência Globo)

O debate começou com Paes insistindo em colar Gabeira em Cesar Maia. Chegou a dizer que ele entrará pelas portas dos fundos da prefeitura caso Gabeira se eleja.

Paes não voltou mais ao assunto depois que ouviu de volta:

- O deputado Babu (que apóia Paes) tem problemas com a Polícia Federal, mas não é por isso que eu diria que você tem problemas com a Polícia Federal. Babu tem ligações com as milícias, mas não é por isso que eu vou dizer que as milícias entrariam pela porta dos fundos do seu governo.

Publicado no Blog do Noblat.

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sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Imagem de sexta


Engarrafamento no Montese às 18:11

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A notícia da semana

Glória Maria vai lançar autobiografia e virar cantora

Do site Glamurama

Glória Maria é supersticiosa e não quer falar muito sobre o namorado, com quem teria aproveitado a temporada no Mediterrâneo. “Sobre namorado novo a gente não fala para não dar azar”. Glamurama bateu um papo com a apresentadora no lançamento da coleção de Ara Vartanian no Rio, nessa terça-feira, no shopping Leblon.

Certo, Glória, mas também queremos saber das outras novidades... “Estou voltando a vários lugares que já estive e colhendo informações para o meu livro, em que conto a minha trajetória pessoal e profissional. Devo lançá-lo em 2009".

Só isso? "Ah, o CD devo gravar no meio do ano que vem, com um pouco de samba e também bossa nova. Estou brincando de ser cantora. E, na semana que vem, já viajo de novo, agora para Nova York. Estou aproveitando este período sabático para tirar o prejuízo, fazer tudo o que não pude nesses dez anos de Fantástico”. Temos até vídeo!

Pergunta incrédula e estupefata do RA: É mole???

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Destino, vocação e estilo

Crônica de Nelson Motta (via e-mail)

A primeira morte simbólica do Rio de Janeiro foi em 1960, com a mudança da capital para Brasília. A segunda, em 1976, na fusão, forçada pelo governo militar, da metrópole cosmopolita com o Estado do Rio atrasado e dominado pelo coronelismo. A terceira, em 1998, quando Lula, Zé Dirceu e Genoíno intervieram no diretório carioca do PT, destituíram a candidatura de Vladimir Palmeira e se aliaram ao brizolista Garotinho, entregando o estado e a cidade para oito anos de atraso e populismo provinciano.

Brizola era gauchíssimo, nunca entendeu o Rio de Janeiro e o espírito carioca. Costeava o alambrado e passava mais tempo em sua fazenda no Uruguai do que na cidade. Se sentia melhor no interior, mais próximo de suas raízes e metáforas rurais, terreno fértil para o crescimento do populismo trabalhista, que se apoderou do espólio do clientelismo chaguista.

O populismo provinciano de Garotinho uniu as bases brizolistas e petistas e conquistou o governo do Estado, com a massa dos votos do interior, porque na cidade do Rio de Janeiro o marido de Rosinha jamais ganhou eleição. Pior: no Rio sempre foi ridicularizado, como na sua famigerada greve de fome. Castigou a cidade com rancor e ressentimento, além de entrar em guerra com a prefeitura e o governo federal. No meio do tiroteio, o Rio pagou o pato.

Que metrópole resistiria a dois governos Brizola e dois Garotinho-Rosinha, com um Moreira Franco no meio? Eles teriam quebrado Tóquio, Madri ou São Paulo. O Rio de Janeiro conseguiu não só sobreviver como continuar lindo.

Não por acaso o seu nome completo é Mui Heróica Cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro, e seu padroeiro um santo crivado de flechas. É destino, vocação e estilo.

Porque, depois das três mortes, o destino do Rio é renascer, se reinventar como metrópole, viver sua vocação para a natureza, as artes, a convivência e a inovação.

A cidade precisa desesperadamente de um novo estilo de fazer política, de tentar uma nova forma de governar com independência e transparência, criatividade e eficiência. Quem sabe o renascimento começa domingo?

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Enquanto isso, em Roma...








Fotos Reuters e Divulgação

Do Portal G1

A polícia de Roma recebeu nesta sexta-feira (24) o novo modelo Lamborghini Gallardo LP560-4 Polizia que vai ajudar no patrulhamento da capital italiana. O veículo substitui a unidade anterior, de 2004, que já rodou 140 mil km pelas ruas e rodovias italianas.

A nova viatura é equipada com motor V10 de 560 cavalos capaz de correr a 327 km/h. Com design aerodinâmico, o superesportivo conta com uma câmera junto ao pára-brisa conectada a um rastreador GPS capaz de calcular a velocidade do veículo que está à sua frente. O carro tem ainda um especializado sistema de refrigeração para o transporte seguro de órgãos para os casos de emergências médicas.

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segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Guerra nas favelas


Foto El País

Da Folha Online

Uma reportagem publicada ontem no jornal espanhol El País destaca a violência praticada por policiais nas favelas do Rio de Janeiro. O repórter do periódico, Francho Barón, acompanha uma incursão do Core (Coordenadoria de Operações Especiais) da Polícia Civil na favela do Rebú, na zona oeste do Rio, à procura de traficantes.

No relato, o repórter ressalta a liberdade que os policiais têm para disparar à queima-roupa, invadir residências sem autorização judicial e interrogar qualquer pessoa que possa ter informações que levem aos traficantes. Na incursão, os policiais entram na favela em dois grupos armados levando à frente um "X9" encapuzado - traficante menor que decide denunciar os comparsas para pagar um favor à polícia.

A reportagem descreve os traficantes como adolescentes "deserdados da terra", "sem noção do bem e do mal", "drogados e armados até os dentes". Além disso, cita os números da própria Polícia Militar do Rio de Janeiro, que contabilizou 20 policiais mortos em 2007 e dez neste ano; e, ainda, contrasta as baixas com o número de civis mortos pela polícia.

Segundo dados da Secretaria da Segurança Pública do Rio citados pela reportagem, foram registradas 472 mortes de civis só no primeiro semestre de 2008; no mesmo período do ano passado foram 509.

O sociólogo espanhol Ignacio Carmo, da Uerj (Universidade do Estado do Rio de Janeiro), em entrevista ao jornal, disse que não há outra polícia no mundo que cause tantas mortes em suas intervenções como a do Rio. "Infelizmente, essa realidade responde a uma concepção política de segurança pública", ressaltou Carmo. "Uma polícia européia que atuasse assim em áreas densamente povoadas, como são as favelas, seria inaceitável", afirmou o sociólogo ao "El País".

O texto termina citando um relatório da ONG humanitária Human Rights Watch, que afirma que os abusos policiais são raramente punidos e que, algumas vezes, são justificados pelas autoridades como uma "conseqüência inevitável de seus esforços para combater as altas taxas de criminalidade no Brasil".

Por fim, a reportagem faz referência ao segundo turno da eleição para a Prefeitura do Rio de Janeiro no próximo domingo (26). "Durante esses dias, os candidatos a prefeito se esforçam para fazer fotos, sorridentes, junto aos moradores das favelas."

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domingo, 19 de outubro de 2008

O astro Minc


Quando Carlos Minc foi empossado Ministro do Meio Ambiente no lugar de Marina Silva, eu disse aqui no RA que o homem dos coletes coloridos era chegado num holofote. Hoje, em O Globo, a coluna Panorama Político divulga os seguintes números:

"Há 139 dias no Ministério do Meio Ambiente, Carlos Minc convocou pelo menos 21 coletivas de imprensa, uma média de uma por semana."

Haja flash!

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Prefiro não comentar

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sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Programas de sábado



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quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Da nova série 'Notícias de quinta'

Colarinho deve ser considerado parte do chope

Do Portal G1

A espuma do chope, conhecida como colarinho, deve ser considerada parte integrante do produto. A decisão foi tomada pela 3ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) depois que um restaurante de Blumenau (SC) entrou na Justiça para recorrer de uma multa.

O restaurante foi multado pelo Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro) por incluir a espuma no volume total do produto servido pelo estabelecimento. Segundo o fiscal do instituto, apenas o líquido poderia ser cobrado. A quantidade de espuma deveria ser desconsiderado do volume total, segundo o fiscal.

A empresa recorreu da sentença de 1º grau, que manteve a multa em vigor. No julgamento no TRF4, a 3ª Turma decidiu, por unanimidade, dar provimento à apelação do restaurante.

Para a desembargadora federal Maria Lúcia Luz Leiria, relatora do processo no tribunal, "há um desvio na interpretação efetuada pelo fiscal do Inmetro". Conforme a magistrada, espuma deve ser considerada parte do chope. Ela considerou ainda que "o colarinho integra a própria bebida" e é o produto na forma de espuma, em função do processo de pressão a que é submetido.

A decisão foi publicada na última semana no Diário Eletrônico da Justiça Federal da Região Sul.

Justiça dos EUA arquiva processo contra Deus

Do Portal G1

A Justiça de Nebraska, nos Estados Unidos, decidiu arquivar nesta quarta-feira o processo que o senador Ernie Chambers movia contra Deus. O juiz Marlon Polk, da corte distrital do condado de Douglas, disse que como o senador não informou no processo o endereço do réu, a Justiça não teria como notificar Deus.

No processo, Chambers acusa Deus de gerar medo e de ser responsável por milhões de mortes e destruições pelo mundo. Segundo ele, Deus gerou “inundações, furacões horríveis e terríveis tornados”.

Chambers comentou que Deus fez ameaças terroristas contra ele e seus eleitores. Conforme o senador, ele abriu o processo em Douglas porque Deus está em todos as partes.

"Como a corte não tem condições de notificar Deus, é preciso arquivar o processo", afirmou o juiz Marlon Polk em sua decisão.

Apesar de significar inicialmente uma "derrota", o senador encarou positivamente a decisão. "A corte reconheceu, desta forma, a existência de Deus", afirmou. "Desta forma, uma das conseqüências de reconhecer Deus é admitir sua onisciência. E, se Deus sabe tudo, Deus foi automaticamente notificado deste processo", completou.

Chambers tem agora 30 dias para decidir se vai ou não recorrer do arquivamento do processo.

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quarta-feira, 15 de outubro de 2008

O sotaque das mineiras

Felipe Peixoto Braga Netto (1973) afirma que não é jornalista, não é publicitário, nunca publicou crônicas ou contos - não é, enfim, literariamente falando, muita coisa, segundo suas próprias palavras. Paulistano, mora em Belo Horizonte e ama Minas Gerais. Ele diz que nunca publicou nada, mas a crônica abaixo foi extraída do livro 'As coisas simpáticas da vida', Landy Editora, São Paulo, 2005, pág. 82.

O sotaque das mineiras deveria ser ilegal, imoral ou engordar... Afinal, se tudo que é bom tem um desses horríveis efeitos colaterais, como é que o falar, sensual e lindo das moças de Minas ficou de fora?

Porque, Deus, que sotaque! Mineira devia nascer com tarja preta avisando: 'ouvi-la faz mal à saúde'. Se uma mineira, falando mansinho, me pedir para assinar um contrato doando tudo que tenho, sou capaz de perguntar: 'só isso?'. Assino, achando que ela me faz um favor.

Eu sou suspeitíssimo. Confesso: esse sotaque me desarma. Certa vez quase propus casamento a uma menina que me ligou por engano, só pelo sotaque.

Os mineiros têm um ódio mortal das palavras completas. Preferem, sabe-se lá por que, abandoná-las no meio do caminho. Não dizem: pode parar, dizem: 'pó parar' Não dizem: onde eu estou?, dizem: 'onde queu tô.' Os não-mineiros, ignorantes nas coisas de Minas, supõem, precipitada e levianamente, que os mineiros vivem - lingüisticamente falando - apenas de uais, trens e sôs.

Digo-lhes que não. Mineiro não fala que o sujeito é competente em tal ou qual atividade. Fala que ele é bom de serviço. Pouco importa que seja um juiz, um jogador de futebol ou um ator de filme pornô. Se der no couro - metaforicamente falando, claro - ele é bom de serviço. Faz sentido...

Mineiras não usam o famosíssimo tudo bem. Sempre que duas mineiras se encontram, uma delas há de perguntar pra outra: 'cê tá boa?' Para mim, isso é pleonasmo. Perguntar para uma mineira se ela tá boa é desnecessário...

Há outras. Vamos supor que você esteja tendo um caso com uma mulher casada. Um amigo seu, se for mineiro, vai chegar e dizer: - Mexe com isso não, sô (leia-se: sai dessa, é fria, etc). O verbo 'mexer', para os mineiros, tem os mais amplos significados. Quer dizer, por exemplo, trabalhar. Se lhe perguntarem com o que você mexe, não fique ofendido. Querem saber o seu ofício.

Os mineiros também não gostam do verbo conseguir. Aqui ninguém consegue nada. Você não dá conta. Sôcê (se você) acha que não vai chegar a tempo, você liga e diz:

- Aqui, não vou dar conta de chegar na hora, não, sô.

Esse 'aqui' é outra delícia que só tem aqui. É antecedente obrigatório, sob pena de punição pública, de qualquer frase. É mais usada, no entanto, quando você quer falar e não estão lhe dando muita atenção: é uma forma de dizer 'olá, me escutem, por favor'. É a última instância antes de jogar um pão de queijo na cabeça do interlocutor.

Mineiras não dizem 'apaixonado por'. Dizem, sabe-se lá por que, 'apaixonado com'. Soa engraçado aos ouvidos forasteiros. Ouve-se a toda hora: 'Ah, eu apaixonei com ele...' Ou: 'sou doida com ele' (ele, no caso, pode ser você, um carro, um cachorro).

Eu preciso avisar à língua portuguesa que gosto muito dela, mas prefiro, com todo respeito, a mineira. Nada pessoal. Aqui certas regras não entram. São barradas pelas montanhas.

Por exemplo: em Minas, se você quiser falar que precisa ir a um lugar, vai dizer: 'Eu preciso de ir..' Onde os mineiros arrumaram esse 'de', aí no meio, é uma boa pergunta... Só não me perguntem! Mas que ele existe, existe. Asseguro que sim, com escritura lavrada em cartório.

No supermercado, o mineiro não faz muitas compras, ele compra um tanto de coisa. O supermercado não estará lotado, ele terá um tanto de gente. Se a fila do caixa não anda, é porque está agarrando lá na frente. Entendeu? Agarrar é agarrar, ora!

Se, saindo do supermercado, a mineirinha vir um mendigo e ficar com pena, suspirará:

- Ai, gente, que dó.

É provável que a essa altura o leitor já esteja apaixonado pelas mineiras... Não vem caçar confusão pro meu lado! Porque, devo dizer, mineiro não arruma briga, mineiro 'caça confusão'. Se você quiser dizer que tal sujeito é arruaceiro, é melhor falar, para se fazer entendido, que ele 'vive caçando confusão'.

Ah, e tem o 'capaz...'... Se você propõe algo a uma mineira, ela diz: 'capaz'!!! Vocês já ouviram esse 'capaz'? É lindo. Quer dizer o quê? Sei lá, quer dizer 'ce acha que eu faço isso'!? com algumas toneladas de ironia.. Se você ameaçar casar com a Gisele Bündchen, ela dirá: 'ô dó dôcê'. Entendeu? Não? Deixa para lá.

É parecido com o 'nem...'. Já ouviu o 'nem...'? Completo ele fica: 'Ah, nem...' O que significa? Significa, amigo leitor, que a mineira que o pronunciou não fará o que você propôs de jeito nenhum. Mas de jeito nenhum. Você diz: 'Meu amor, cê anima de comer um tropeiro no Mineirão?'. Resposta: 'nem...'. Ainda não entendeu? Uai, nem é nem. Leitor, você é meio burrinho ou é impressão?

Preciso confessar algo: minha inclinação é para perdoar, com louvor, os deslizes vocabulares das mineiras. Aliás, deslizes nada. Só porque aqui a língua é outra, não quer dizer que a oficial esteja com a razão. Se você, em conversa, falar: 'Ah, fui lá comprar umas coisas...'

- Que' s coisa? - ela retrucará.

O plural dá um pulo. Sai das coisas e vai para o 'que'! Ouvi de uma menina culta um 'pelas metade', no lugar de 'pela metade'. E se você acusar injustamente uma mineira, ela, chorosa, confidenciará:

- Ele pôs a culpa 'ni mim'.

A conjugação dos verbos tem lá seus mistérios, em Minas... Ontem, uma senhora docemente me consolou: 'preocupa não, bobo!'. E meus ouvidos, já acostumados às ingênuas conjugações mineiras. nem se espantam. Talvez se espantassem se ouvissem um: 'não se preocupe', ou algo assim. Fórmula mineira é sintética. E diz tudo.

Até o tchau, em Minas, é personalizado. Ninguém diz tchau, pura e simplesmente. Aqui se diz: 'tchau pro cê', 'tchau pro cês'. É útil deixar claro o destinatário do tchau...

Enviado por JEO Bruno.

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terça-feira, 14 de outubro de 2008

Noite e dia, sol e chuva








Fotos feitas entre 17:49 e 17:59

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Quando fumar fazia bem à saúde








Da revista Época

O cigarro que emagrece, faz bem para os dentes e acalma os nervos está em exposição na Biblioteca Pública de Nova York. Uma série de propagandas antigas de cigarro mostra os esforços usados pela indústria tabagista para exaltar supostos benefícios do fumo

"Mais médicos fumam Camel do que qualquer outro cigarro". A frase, que hoje faria tremer qualquer associação de medicina, está estampada num anúncio de cigarro da marca Camel criado em 1946. Houve um tempo em que o hábito de fumar, além de elegante, fazia bem à saúde.

Essa era a pretensão de uma poderosa indústria tabagista que, em busca de consumidores, recrutou médicos, dentistas e até bebês a seu favor. "Puxa, mamãe, você realmente gosta dos seus Marlboros", diz outro anúncio polêmico que estampa a foto de uma criança.

Essas propagandas, criadas entre os anos 1927 e 1954, fazem parte de uma exposição organizada pela Biblioteca Pública de Nova York. Os anúncios, que circulavam em revistas como Life e Saturday Evening Post, são coloridos e criativos.

A exposição ainda recorre a celebridades que emprestaram rosto e pulmões à indústria tabagista. O ator Ronald Reagan ("Eu estou enviando Chesterfields para todos os meus amigos, este é o melhor presente de Natal que os fumantes podem receber"), o esportista Joe DiMaggio e até Papai Noel aparecem de cigarro em mãos.

Matéria editada pelo RA.

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domingo, 12 de outubro de 2008

Música de domingo


Kecharitomene - Loreena McKennitt

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Cara pintada




















Da revista Época

James Kuhn é um artista americano protestante e muito religioso. Ele afirma ler a Bíblia todos os dias. Kuhn também é uma drag queen e um ex-nudista. "Um cara de 46 anos quase normal", em suas próprias palavras.

Parte do seu trabalho é convencional. São telas e mosaicos geralmente com motivos religiosos. Mas o que fez Kuhn se tornar uma celebridade na internet e na arte underground são suas pinturas faciais.

Mesclando as técnicas que aprendeu na pintura com as manhas de maquiagem de drag queen, ele transformou seu próprio rosto em tela. Duendes, monstros, animais e até quadros famosos viram uma máscara no rosto de Kuhn. Ele consegue até imprimir movimento a suas obras.

Para ver todo o trabalho do artista, clique aqui.

Matéria editada pelo RA.

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sábado, 11 de outubro de 2008

Ensaio sobre o vinil















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Um novo estilo

Crônica de Nelson Motta (via e-mail)

Gabeira já deu o tom da campanha no segundo turno. Chamou seu adversário de amigo, de capaz, enérgico e dedicado. Parece o fim da era dos insultos (à inteligência do eleitor) nos palanques cariocas, nas longas trevas do brizolismo e do garotismo. Vamos comemorar: para quem já teve que "escolher" entre Rosinha x Benedita, é um grande avanço. Finalmente teremos uma campanha limpa, civilizada e propositiva, e certamente ultra-competitiva, com os candidatos oferecendo suas propostas para a cidade, sua história pessoal e seu jeito de ser.

Como muitos dos diagnósticos e soluções para os problemas do Rio são convergentes, porque óbvios, e como os dois candidatos são considerados honestos, competentes e dinâmicos, certamente o eleitor escolherá o estilo, a maneira de ser, da pessoa encarnada no candidato. Foi o que fez a diferença no primeiro turno, na arrancada final de Gabeira. O eleitorado escolheu um estilo de fazer política que se mostrou não só nas propostas administrativas, como na própria forma da campanha. E o eleitor está acreditando que isto continuará na composição do governo e na forma de governar. E que pode até dar certo assim!

A essas alturas, nesta cidade agitada, fofoqueira, que adora novidades, os programas de governo serão secundários diante da forma com que serão aplicados. Uma questão de estilo.

Mas se a coisa apertar, restará ao Gabeira usar todos os meios necessários - inclusive como retribuição por ter participado do seqüestro ao embaixador americano para libertá-lo - para conseguir uma declaração de apoio do Zé Dirceu ao Eduardo Paes. Quando o comissário abençoou Jandira, ela caiu de 14% para 9%. E quando disse que, entre Gabeira e Crivella, ele e "a esquerda" ficariam com o ex-bispo, o cara desabou e nem chegou ao segundo turno. Com o apoio do Zé – ao adversário – é correr para o abraço.

Gabeira na cabeça e no coração!

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sexta-feira, 10 de outubro de 2008

No intervalo do Jornal Nacional


Renata Vasconcelos dá um show de charme, beleza e simpatia

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Da nova série 'Pérolas do Gabeira'

"Eu sei que o Eduardo Paes sempre se preparou para ser prefeito, passou a vida toda se preparando para ser prefeito. Eu passei a vida toda me preparando para a vida toda." (Fernando Gabeira, no debate de ontem à noite no auditório de O Globo)

Visto no blog da Cora.

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segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Imagens de domingo






Fotos feitas entre 16:12 e 17:07

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domingo, 5 de outubro de 2008

Rechuan é o novo prefeito de Resende


Reprodução TV Rio Sul

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Data-Blog garante Gabeira no segundo turno

Números são do 'Instituto de Pesquisa' do Ex-Blog do Cesar Maia

1. Na eleição para a prefeitura do Rio, Gabeira chegará aos 20% e Crivella ficará nos 14%, aliás, previstos desde o início da campanha pelo Ex-Blog.

2. O Ibope - confessando os erros - fez um gigantesco ajuste em uma semana. A diferença de 14 pontos passou a ser de 2 (19% a 17%). Mas para fazer essa mágica e se justificar, o Ibope disse que fez uma pesquisa com 1.200 entrevistas durante três dias: quinta, sexta e sábado. Com isso dirá que havia uma curva ascendente de Gabeira e que os três dias mitigaram esse resultado.

3. O Data-Folha fez a pesquisa entre sexta e sábado e deu Gabeira na frente: 18% a 17%, com 2 mil entrevistas.

4. Mas os experimentados entrevistadores do Data-Blog foram para a rua no sábado e entrevistaram 1.200 pessoas por toda a cidade. Na quinta-feira haviam apontado 17% para o Gabeira e 15% para o Crivella projetando pelo menos 3 pontos de diferença no hoje.

5. Mas ontem o Data-Blog fez primeiro uma pesquisa efetivamente espontânea. Gabeira teve 17% e Crivella 10%. Paes teve 22%. Ainda tinham 36% de não-voto (brancos-nulos-indecisos).

6. Na pesquisa de ontem, de intenções de voto induzidas, Gabeira teve 20% e Crivella 14%, numa enorme vantagem muito além da margem de erro. A curva ascendente de Gabeira traduz um movimento de contaminação de voto que pode ampliar esta diferença.

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sábado, 4 de outubro de 2008

Patinando nas lembranças do passado


Skating away - Jethro Tull

Em 1977, eu começava a descobrir o mundo na Universidade de Brasília (UnB), inclusive o som incomparável do Jethro Tull, trilha perfeita para uma época em que tudo parecia possível. Quem me introduziu ao virtuosismo da banda de Ian Anderson ("cara, presta atenção na bateria com levadas de jazz!") foi Manuel, um garoto de 17 anos que já cursava Relações Internacionais na UnB.

Manuel era filho de diplomata, falava inglês e espanhol fluentes por ter sido criado em diversos países, tinha cabelos longos, usava óculos e carregava sempre uma velha bolsa de couro a tiracolo. Sua namorada Sílvia era a garota mais bonita do campus e, um dia, eu e ela, fugindo juntos dos agentes da repressão que invadiram a Universidade para acabar com uma greve, descobrimos que fazíamos aniversário no mesmo dia. Alguns meses depois, durante as férias, a bela Sílvia morreria tragicamente em um acidente de carro nos arredores de Brasília.

No próximo capítulo: Arthur, o cangaceiro paraense.

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sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Imagens de sexta






Papo no Calçadão

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Lá como cá


Charge do Amarildo publicada no Blog do Noblat

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O 'New York Times' encolhe

Do Blog do Fernando Rodrigues

Enquanto o “Wall Street Journal” de Rupert Murdoch lança revista chique e gorda de anúncios, o jornal de maior prestígio no mundo, “The New York Times”, encolhe.

No final de setembro, o NYT anunciou que ia cortar o seu número de cadernos neste mês de outubro. O jornal passará a ter agora, na maioria dos dias, apenas 4 cadernos. Mais ou menos a mesma morfologia de 1997, quando com muita festa foi anunciado o aumento para seis cadernos e a impressão de fotos em cores.

O caderno de esportes será incorporado na parte final do de economia (Business), de terça a sexta. E o caderno de cidades (Metropolitan) será publicado no final do caderno A (que já tem notícias nacionais, de política, e internacionais).

Recentemente o NYT cortou um pouco mais de 100 vagas de jornalistas. O jornal deve ter hoje cerca de 1.200 jornalistas, entre repórteres, editores e correspondentes nos EUA e no exterior. É possivelmente um dos maiores do planeta em número de profissionais.

Por que há cortes? O NYT está com perda constante de receita. Em julho, a receita publicitária caiu 12% em relação ao mesmo mês do ano passado. O CEO do jornal, Arthur “Pinch” Sulzberger, enviou uma nota para os editores dizendo que “não haverá perda de conteúdo para os leitores” com o enxugamento do número de cadernos.

A ver. O NYT tem um plano para cortar US$ 130 milhões neste ano nos seus custos. E mais US$ 100 milhões no ano que vem.

Bottom line: a receita publicitária cai no jornal impresso e não sobe proporcionalmente na operação online. O NYT tem caprichado na sua versão na web, mas os anunciantes até hoje não se animaram.

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Jornalistas preferem a internet

Do Blog do Noblat

A internet ultrapassou o jornal impresso como principal fonte de informação dos jornalistas. É o que indica o novo Barômetro de Imprensa, pesquisa bimestral on line feita pela FSB Comunicações para sondar opiniões dos jornalistas brasileiros sobre temas da profissão e da conjuntura nacional.

Para 57% dos entrevistados, sites e blogs da internet constituem as principais fontes de informação usadas rotineiramente por eles. Os jornais estão em segundo lugar com 28% das respostas, seguidos pelo rádio e a televisão.

A liderança da internet é apontada por profissionais de todas as mídias,alcançando índices maiores entre os menos experientes e aqueles que trabalham em veículos on line (73%) ou impressos (54%).

Os jornais em papel, por sua vez, atingem seus maiores percentuais entre os jornalistas de TV (34%) e de impressos (33%). Os profissionais de rádio registram o menor índice para os impressos como principal fonte.

A terceira edição do Barômetro entrevistou 563 jornalistas de todo o país – de mídia impressa, on line, televisão e rádio –, que responderam a questionário enviado em setembro aos 39.772 profissionais inscritos no mailing Maxpress.

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Da nova série 'Jornalismo é isso aí'

Papel Passado

Após nove anos de casamento e dois de separação, Mara Maravilha e Paulinho Lima assinaram o divórcio. A apresentadora voltou a assinar o nome de solteira. (Da coluna de Mônica Bergamo na Folha Online)

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quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Imagens de quinta


O dia hoje começou assim


E terminou assim

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