RA completa 13 anos no AR

quinta-feira, 31 de agosto de 2006

A rainha do Atlântico



Artistas se unem em prol de Dodô

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Uma festa para a Dodô

Enviado por Lu Gastão (via e-mail)

Os artistas resendenses vão se apresentar no dia 17 de setembro, às 19h no Cine Vitória, num grande show beneficente de música e poesia em homenagem à Maria Dolores Sabadini Duarte, mais conhecida como Dodô, que esteve à frente, durante três décadas, de 1950 à 1980, do mais famoso point da época, o bar Atlântico, que funcionava na rua Cunha Ferreira, em baixo do Hotel Leme, e era chamado por todos de bar da Dodô.

Seu marido e paixão de toda a sua vida, Murilo, ficava no caixa enquanto Dodô fazia os petiscos. Ali se reuniam políticos, jornalistas, intelectuais e a boemia da época que varavam a madrugada tocando piano e tomando as famosas caipirinhas da casa. Lá era comum encontrar adversários políticos em plena confraternização em torno do irresistível bife acebolado da Dodô.

Não havia personalidade que passasse por Resende sem bater o ponto no bar Atlântico e deixar alguma mensagem no livro que ela guarda até hoje com assinatura de Jânio Quadros, João Goulart, Miro Teixeira, Sandra Cavalcanti, Martha Rocha, Emilinha Borba, entre outros.

Macedo Miranda e Frederico de Carvalho costumavam ficar horas filosofando no bar na década de 1950. Nesta época as moças não freqüentavam o local, não "ficava bem". Elas esperavam os namorados na calçada e eles saiam para falar com elas.

Na época de carnaval, quando o desfile era na Praça Oliveira Botelho, a concentração das Escolas ficava próximo ao bar da Dodô e os carnavalescos iam "esquentar os tamborins" no balcão do Atlântico. Zamba, Tadeu Rachid, Titã (que faleceu recentemente) e Zé Vidão, eram alguns dos freqüentadores assíduos, tocaram e cantaram muita bossa nova

O pessoal que trabalhava no jornal A Lira no final da década de 1970, Claudionor Rosa, Gustavo Praça, Celina Whately, Ricardo Bruno, entre outros, iam ao final da tarde para o bar da Dodô onde costumavam discutir as próximas matérias a serem feitas.

Para o show "Uma festa para a Dodô", no dia 17 de setembro, às 19h, vão se encontrar no Cine Vitória vários músicos daquela época - Zamba, Tadeu e Gustavo Praça, entre outros - e os de hoje - Dudu Arbex, Malu Rocha, Miguelzinho (acompanhado de Maurício Lage) e muitos outros que vão prestar uma justa homenagem àquela que deu tanta alegria aos resendenses.

Os ingressos - R$ 10,00 - podem ser encontrados na Casa da Cultura Macedo Miranda (com Celina ou Fernanda), Parada do Milho, Revistaria Agulhas Negras e na Casa Ponto Conforto. Toda a renda do show será destinada para o tratamento de saúde de Dodô.

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terça-feira, 29 de agosto de 2006

Trinta anos atrás



Capa alusiva à morte de Juscelino, em 1976

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Coleção completa do Pasquim na rede

Publicado na Folha Online

Enquanto revistas antigas são geralmente malconservadas e pouco lidas nas bibliotecas e acervos, um jornalista/ historiador/webdesigner passa as noites em claro para disponibilizar on-line e gratuitamente edições de "O Cruzeiro", "Careta" e "O Malho" – publicações que marcaram a história da imprensa no século 20.

Criador do site Memória Viva (www.memoriaviva.com.br) há oito anos, Sandro Fortunato prepara uma nova empreitada: um gigantesco banco de dados digital em que tudo o que já foi escrito, citado e desenhado no "Pasquim" poderá ser localizado por internautas.

Com a autorização de Ziraldo, Ivan Cosenza (filho de Henfil), Luiz Carlos Maciel e outros colaboradores do periódico, aos poucos Fortunato transforma em arquivo digital a coleção completa do "Pasquim", semanário editado entre 1969 e 1991 e famoso pela contestação à ditadura militar.

A coleção foi doada em maio deste ano pelo mineiro Rogério Gomes. Se Sandro mora em Brasília e a coleção estava em Juiz de Fora (MG), não teve problema: pegou um ônibus e em menos de 24 horas trouxe para seu apartamento em Brasília cerca de 300 quilos de jornal --mais de mil exemplares.

"Cheguei à rodoviária com 16 sacos de lixo lotados. O motorista me disse: 'Olha, você precisa transformar isso tudo em quatro volumes. Dois deles você tem direito a levar, o menor eu vou te cobrar, e o quarto eu finjo que não vi'."

Depois da "travessia", a coleção começa a chegar à internet na semana que vem, no dia 4 de setembro, com os 50 primeiros números digitalizados.

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As maiores mentiras do Lula

Publicado no Blog do Xavier

1ª) Prometeu e garantiu que criaria dez milhões de empregos. De certa forma fez isso, mas foram três milhões aqui e sete milhões na China, com aquele acordo desastroso que considerou a China economia de mercado sem ela o ser.

2ª) Disse que os brasileiros, ao fim de seu governo, teriam direito, todos eles, a pelo menos três refeições por dia (café, almoço e jantar).

3ª) Garantiu que assentaria 500 mil famílias sem terra. Em vez disso protegeu as invasões e financiou entidades que terminaram agredindo a dignidade física do Congresso Nacional.

4ª) Criou o Banco Popular com o pretexto de levar crédito aos pobres. Levou ao endividamento dos menos afortunados. E o Banco Popular se meteu em brutal negociata com ‘aquele Seu Ivan das quantas’ (Ivan Guimarães) e deu grande prejuízo ao Banco do Brasil, com envolvimentos valerianos.

5ª) Prometeu que o Brasil cresceria em média 5% ao ano. Cresceu até o presente a média de 2,6% anualmente.

6ª) Prometeu criar o IVA em substituição ao ICMS. Prometeu a Reforma Tributária, mas ficou só na promessa. O Senado aperfeiçoou, arredondou uma proposta que veio do governo para a Câmara e da Câmara para cá. Virou letra morta.

7ª) Prometeu arrecadar R$ 2,5 bilhões e dar empregos para 350 mil agricultores, em função do Bolsa-Família. Limitou-se a distribuir dinheiro a fundo perdido, sem nenhuma exigência de contrapartida educacional, sem nada, quase que uma esmola eleitoreira mesmo.

8ª) Prometeu que o Brasil deslancharia com as PPPs, as tais Parcerias Público-Privadas. Elas estão na gaveta por absoluta incompetência gerencial do governo. À época, diziam para nós: ou aprovávamos as PPPs ou o Brasil perderia grande chance de crescer e teria problemas. Aprovamos as PPPs e as moralizamos.

9ª) Prometeu construir 600 mil novas moradias por ano, mas ficaram na propaganda dos outdoors.

10ª) Prometeu disponibilizar R$ 4,5 bilhões do FGTS para construção de casas. O povo ainda não as viu. É mais um desastre.

11ª) Acenou com a redução da jornada de trabalho para criar 3,2 milhões de novos empregos. Terminou ficando tudo como dantes no quartel de Abrantes desses falantes.

12ª) Prometeu garantir aposentadoria digna para 3,2 milhões de idosos, com mais de 60 anos, que permanecessem no mercado de trabalho. Quem viu o quê? Qual foi a mudança qualitativa ou quantitativa a favor dos idosos? Em vez disso taxou os aposentados em impostos e mais impostos.

13ª) Prometeu aumentar o prazo do seguro-desemprego para oito meses. Mais uma vez, não cumpriu.

14ª) Prometeu fazer o Governo mais sério e honesto da história do Brasil. Mentiu feio. As CPIs que o digam.

E ainda continua mentindo desvairadamente, e não é à toa que o TSE o está multando em R$ 900.000,00 por propaganda enganosa.

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domingo, 27 de agosto de 2006

Na boca de espera

Crônica de Nelson Motta (enviada por e-mail)

O que acontece a um parlamentar que é flagrado com a mão na massa e a boca na botija e é cassado ou renuncia?

Nada. O Supremo Tribunal Federal jamais condenou um único e escasso parlamentar, por mais robustas e cabeludas que fossem as provas dos crimes cometidos. O único efeito prático de uma renúncia ou de uma cassação é o suplente comprar um terno novo e dar uma festa em seu apê. Para o partido, ou quadrilha, não muda nada, só um nome.

Mas quem são esses suplentes? No Brasil de hoje não dá para ter ilusões: alguém duvida que os suplentes serão ainda piores do que os mensaleiros e sanguessugas titulares?

Pena que os suplentes sejam completamente ignorados pela imprensa e fiquem à vontade para dar continuidade à obra do titular. Afinal, eles herdam o "ponto", os funcionários e a clientela do antecessor. E certamente devem compartilhar das mesmas crenças, valores e métodos. Todo cuidado com eles é pouco, são vorazes e capazes de tudo, estão famintos e ávidos para desfrutar da "bocada" longamente esperada.

Alguém consegue imaginar um grupo de deputados e vereadores assaltando um caminhão de merenda escolar ou roubando frascos de sangue de hospitais públicos? Mas isto já aconteceu, é fato: eles não assaltaram pessoalmente, à mão armada, montados em cavalos e com os rostos cobertos por máscaras - mas assinaram emendas em seus gabinetes e receberam comissões que saíram da merenda e do sangue superfaturados. Depois disso, o que ainda falta? Comer criancinhas?

Quando identificou 300 picaretas no Congresso Lula foi otimista. E queimou a língua: agora eles fazem parte da sua base de apoio parlamentar e de seus palanques. Como diria o Zé Dirceu, tudo pela causa! Pela calça, no caso de Lula.

Pitaco do RA: É por essa e por outras - muitas outras, aliás - que um número recorde de eleitores deverá anular seus votos para deputado federal nas eleições de outubro. De acordo com a última pesquisa do Datafolha (publicada hoje na Folha Online), haverá um aumento de 500% de votos nulos, nesse quesito, em relação à última eleição. Isso significa que nada menos que 18% dos brasileiros votantes - um quinto do eleitorado - não tem mais ilusões em relação aos bandidos travestidos de políticos que sempre dominaram a Câmara dos Deputados. Já é um bom começo.

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terça-feira, 1 de agosto de 2006

Extra!! Extra!! André Whately no Tim

Estava eu, domingo à noite, assistindo à entrega do prêmio Tim, na Globo, quando identifiquei na platéia do Teatro Municipal do Rio o sorriso inconfundível do grande André Whately. Pensei: amanhã vou ligar pra ele e dizer que o vi na telinha, todo chique de terno preto e gravata. Não deu tempo. Antes que eu corresse pro telefone, achei na minha caixa postal a seguinte mensagem:

Grande Otacílio! Essa é quentinha e boa pro seu blog. Fui na entrega do prêmio Tim - o Marcel Powell estava concorrendo ao prêmio Revelação. A festa foi linda e tive oportunidade de ver de pertinho vários grandes artistas que geralmente só vemos pela telona. Consultando o site da premiação me deparei com essa foto que vou lhe enviar. Eu ali no gargarejo babando literalmente o grande homenageado da noite, Jair Rodrigues. Aproveito para enviar uma foto do Marcel com o Diogo Nogueira (filho do grande e saudoso João), que fez um belíssimo duo com a nossa marrom Alcione. Você não foi assistir o Marcel e o Victor Biglione!!! Abraços, André.

Muito legal, André! A festa do Tim deve ter sido ótima ao vivo e a cores. Quem sabe, ano que vem a gente não vai junto? Quanto ao show dos enormes Marcel e Victor no DOC (em Penedo), infelizmente eu estava em frangalhos depois de fotografar dois dias seguidos de festa em comemoração aos 25 anos da Michelin em Itatiaia. Só me resta torcer para que esses dois mestres do violão apareçam novamente por aqui. Bom te ver na Globo!

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Cara a cara com o cachorrão



André Whately e Jair Rodrigues (de costas)

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Herdeiros musicais



Diogo Nogueira e Marcel Powell no Prêmio Tim

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