'Redentora' faria hoje 45 anos
Fotos realizadas no Hotel Plaza de Nova York - por Mario Testino - para a edição de maio da mais importante revista americana de cultura, moda e política.
A matéria de capa da Vanity Fair inclui, além das fotos acima, um minucioso texto de Leslie Bennets (que ocupa quatro páginas online) contando toda a história de Gisele, desde a sua adolescência em Horizontina (interior do Rio Grande do Sul), onde era chamada pelas colegas de Olívia Palito, até o topo do mundo da moda, passando pelo longo relacionamento com Leonardo DiCaprio até chegar ao recente casamento com Tom Brady. Ilustrando a matéria, uma retrospectiva das fotos de Gisele publicadas na Vanity Fair desde o ano 2000.
E, aproveitando o gancho, a revista pergunta: Quem é a mulher mais bonita do mundo? Na pesquisa online, Gisele Bündchen está em segundo lugar, com 14% dos votos. O primeiro lugar disparado (pelo menos, por enquanto) é de Angelina Jolie, com a preferência de 55% dos votantes. Fazem parte da lista, entre outras, Halle Berry, Beyoncé, Cate Blanchett, Penélope Cruz, Catherine Deneuve e Scarlett Johansson, todas com votações inexpressivas, inclusive o 3º lugar de Halle Berry, com apenas 4% dos votos.
Para votar, clique aqui.
Se você é fã do Bob Dylan, parabéns! É que o outrora Robert Allen Zimmerman colocou à disposição dos internautas uma das músicas do seu novo disco, "Together Through Life", que será lançado apenas no final de abril. A música "Beyond Here Lies Nothin'" pode ser baixada gratuitamente, só hoje e amanhã, no site do cara, ou seja, aqui. Se eu já baixei? Claro! Claro!! Hoje, na redação do RA, só se ouve a nova gravação do nosso grande e incansável guru.
Na última hora, as autoridades confirmaram a participação de Resende na ação intitulada Hora do Planeta, promovida pelo segundo ano consecutivo pela ONG (organização não governamental) WWF. A demora na confirmação se deveu ao fato de que Resende - eleita no ano passado a Campeã Mundial dos Apagões - ser a cidade que mais contribui para a luta contra o aquecimento global. Afinal, só este ano já foram registrados 12 amplos apagões locais.
- Mesmo assim - disseram as autoridades - achamos que não custaria nada darmos mais essa contribuição à melhoria do clima do planeta.
A ação no Brasil - marcada para acontecer entre 20:30 e 21:30 - vai deixar às escuras grandes atrações do Rio de Janeiro (o Cristo Redentor, o Pão de Açúcar, o Parque do Flamengo e a orla de Copacabana) e de São Paulo (a ponte Octavio Frias de Oliveira, o Monumento às Bandeiras, o viaduto do Chá, o Teatro Municipal, os estádios do Pacaembu e do Morumbi, o Obeslico e o Parque do Ibirapuera).
Em Resende, o amplo apagão se estenderá - como sempre acontece - pelos bairros Comercial, Campos Elíseos, Jardim Tropical e Montese.
Começa hoje nova crise na Segurança do Rio
Vi agora há pouco nas Lojas Americanas e gostei bastante da capa de papelão (principalmente do inspirado nome do CD!), da foto da contracapa (que deve ser do grande Maurício Valladares, fotógrafo vitalício dos Paralamas) e dos nomes das 11 músicas, uma delas com a participação do maluquete Carlinhos Brown. Mas o melhor de tudo mesmo é saber que uma das mais antigas bandas do chamado Rock Brasil continua em plena forma after all these years. Enquanto a molecada do Fresno e do NX Zero nos envelhece, os Paralamas do Sucesso mantêm acesa a chama da eterna juventude.
Mulher mostra embalagem de preservativos que trazem a foto do papa Bento 16 e a frase "Eu disse não!", em Paris, na França. O produto foi feito e distribuído em protesto contra a proibição da Igreja Católica ao uso de camisinha para prevenção da AIDS.
Visto no UOL Notícias.
O inusitado e polêmico protesto de John Lennon e Yoko Ono "Bed-in for Peace" ("Na cama pela paz") voltou, 40 anos depois, a Amsterdã. O quarto do hotel onde o ato ocorreu foi aberto para exposição, e várias mostras recriam seu espírito pacifista.
Graças à mostra "Da Holanda com paz", fãs e curiosos poderão lembrar daquele 24 de março de 1969, quando, alheios às críticas dos mais céticos, os dois artistas iniciaram a particular reivindicação com a qual passaram sua lua-de-mel trancados em um quarto para pedir a paz mundial.
Rodeados por cartazes com mensagens como "Bed Peace" ("Paz na cama"), "I love Yoko" ("Eu amo Yoko") ou "Grow your hair" ("Deixe seu cabelo crescer"), os recém-casados aproveitaram a repercussão midiática de seu recente casamento em Gibraltar para pedir o fim da Guerra do Vietnã.
O apelo foi feito a mais de 300 fotógrafos e repórteres de todo o mundo, os quais eram recebidos de pijama diariamente das 9h às 21h.
"O hotel Hilton foi o único hotel de sua categoria em Amsterdã que aceitou hospedar o casal, já que, naquele momento, a polêmica rodeava John Lennon por suas relações com as drogas", disse o diretor-geral do estabelecimento, Roberto Payer.
Agora, o hotel quis fazer sua homenagem particular a um dos casais mais midiáticos do século XX com esta exposição, que, em apenas dois dias, já foi visitada por mais de mil pessoas.
Imagens do casal na cama com as mãos dadas, tocando violão, arrumando tulipas e fotos que refletem cenas cotidianas, nas quais aparecem tomando café-da-manhã ou falando ao telefone, poderão ser vistas gratuitamente até 29 de março.
Entre as 40 imagens do casal contidas na mostra organizada pelo hotel há 16 instantâneas inéditas do fotógrafo holandês Nico Koster que, até quatro meses atrás, eram desconhecidas do grande público.
Além da exposição, os curiosos e os seguidores destes dois ícones terão a oportunidade, durante esta semana, de visitar o mítico quarto 702, no qual ambos ficaram hospedados, uma ocasião única, já que, passar uma noite no apartamento custa 1.750 euro (US$ 2.379).
Apesar do alto preço da diária, o quarto é um dos mais procurados do hotel, já que, além de reviver a experiência de John e Yoko, os noivos podem se casar nele, afirmou Payer.
Trechos de canções dos Beatles, fotografias e dois desenhos originais feitos pelo próprio John Lennon durante aquela semana decoram as paredes de um quarto, em cujas janelas ainda se podem ler as mensagens reivindicativas penduradas pelos recém-casados.
As reformas feitas na década de 1980 impedem o visitante de contemplar a mobília original, mas o quarto foi remodelado seguindo o estilo do apartamento que o casal teve no edifício Dakota, de Nova York, depois que a viúva do beatle aprovou o design.
Além disso, o hotel selecionou um grupo de fotografias, nas quais aparecem o dalai lama, Nelson Mandela, pombas brancas voando ou campos de tulipas para ilustrar os 40 anos que se passaram desde então, evocando momentos relacionados com a temática pacifista.
"Nós procuramos apenas conseguir um pouco de paz", cantavam os Beatles na música "The Ballad of John and Yoko", canção que Lennon escreveria pouco tempo depois para responder às críticas dos que não compreenderam sua luta.
Apesar de, infelizmente, não terem alcançado seu objetivo, na memória de todos perduram, 40 anos depois, a vontade de mudar o mundo e o espírito inconformista de dois pacifistas revolucionários.
Todos falam sobre ministros, sinistros, revoluções, evoluções, flagelações, meditações, Hare Krishnas, Nações Unidas...
Tudo o que nós dizemos é "dêem uma chance à paz!"
Os supersticiosos de plantão devem ter suado frio, na quente manhã de ontem, quando o plástico que escondia o ônibus do Flamengo foi retirado. Estampada na placa, a palavra Resende remetia ao vexame das semifinais da Taça Guanabara e à cidade onde o novo meio de transporte rubro-negro foi fabricado.
Entre sorrisos, Ibson e Bruno foram os primeiros a subir e analisar as instalações: bancos de couro, duas mesas para prática de jogos, telas de LCD e muito conforto. O goleiro até se arriscou como motorista e deu uma leve acelerada.
- Pô, professor, só essa placa é que está complicando - disse, brincando, Ibson.
Matéria editada pelo RA.
Com uma energia invejável para os seus quase 79 anos, que completa no próximo dia 31 de maio, o diretor Clint Eastwood tem se mostrado capaz de lançar dois filmes por ano.
Foi assim em 2007, quando levou às telas a dupla de filmes abordando a campanha militar dos EUA no Japão na 2a Guerra, "A Conquista da Honra" e "Cartas de Iwo Jima". E também em 2008, quando realizou os dramas "A Troca", indicado para três Oscar, e "Gran Torino", que estreia nesta sexta*.
Passando batido praticamente de todas as premiações nos EUA, sem nenhuma indicação ao Oscar, "Gran Torino" só foi lembrado pelo National Board of Review, entidade que reúne diversos estudiosos e críticos norte-americanos e que entregou a Clint Eastwood seu troféu de melhor ator e ao novato Nick Schenk, o de melhor roteiro original no ano passado.
Esta ausência de premiações não significa falta de qualidades do filme, que é um dos mais sólidos trabalhos do ator e diretor. Seu personagem aqui, Walt Kowalski, é a própria encarnação da velha América, nostálgica de seu papel de heroína do mundo, que teve seu auge na 2a Guerra Mundial e começou a decair pouco depois, na Guerra da Coreia. Uma guerra que tem, aliás, tudo a ver com a amargura deste personagem.
Os pesadelos de Walt são povoados pelos rostos dos soldados coreanos que matou naquela guerra. Aposentado, viúvo e irascível, ele vê sua vizinhança em Detroit ser ocupada, paulatinamente, por outros rostos orientais, como os dos hmongs.
Povo espalhado entre China, Tailândia e Laos, os hmongs apoiaram os norte-americanos em outra guerra, a do Vietnã. Pagaram caro por isso. Com a vitória dos vietcongs comunistas, nos anos 1970, os sobreviventes tiveram de refugiar-se nos EUA.
A densa história de "Gran Torino" registra também um comentário econômico. Walt sente falta de um tempo em que a América era a economia mais dinâmica do mundo e Detroit, sede da indústria automobilística, uma de suas principais bases.
Ele mesmo foi funcionário da Ford e guarda na garagem uma pérola daqueles dias - um Gran Torino 1972 impecável, cuja pintura ele lustra cuidadosamente todos os dias. Ao lado da cachorra Daisy, o carro é seu mais sólido afeto, já que com os filhos e netos ele não consegue encontrar qualquer denominador comum. E vice-versa.
Este ferrenho conservador contém um pouco de cada um daqueles personagens a que Eastwood, em sua longa carreira, soube dar personalidade única. Walt Kowalski é uma espécie de síntese e também de atualização do implacável detetive Dirty Harry, do treinador Frankie Dunn de "Menina de Ouro" (2005), do Bill Munny de "Os Imperdoáveis" (1992) e de tantos outros homens sem nome de seus inúmeros faroestes, capazes de abrir mão das boas maneiras e até da higiene, da ética, nunca.
O relacionamento entre eles começa errado, quando Thao, pressionado por um primo gângster, tenta roubar o Gran Torino da garagem. Como punição, sua mãe e avó, seguindo os preceitos de sua cultura, obrigam-no a prestar serviços para Walt - que a princípio rejeita, mas não consegue recusar.
O filme progride na direção de um confronto urbano bem violento e realista, em que pessoas de bem são cercadas pelo crime organizado. Se a ética é o último reduto dos fortes, Clint Eastwood mostra-se ainda capaz de representar o heroi para todas as épocas e todas as situações.
*Nota do RA: A estréia de "Gran Torino", infelizmente, não acontecerá em Resende. Só nos resta esperar que, a partir do próximo fim de semana, o filme ocupe um horário alternativo em alguma das salas do Cine Show.