RA completa 13 anos no AR

sábado, 30 de setembro de 2006

Nas telas do Cine Show



Uma das piores programações de 2006

O que dizem os críticos de O Globo:

Serpentes a bordo - "Nem é bem uma fita de ação, terror ou comédia. É um misto disso tudo" (T.L.)

Lucas, um intruso no formigueiro - "Apesar da animação simpática, os personagens são pouco cativantes e não fogem do óbvio" (R.G.)

Minha super ex-namorada - "O pior filme do ano" (R. Fonseca)

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Sala, cozinha e banheiro

Crônica de Nelson Motta (via e-mail)

Em "O charme discreto da burguesia", o grande mestre Luís Buñuel contrapunha duas cenas surrealistas: num salão elegante, em volta de uma grande mesa, uma dúzia de convidados bebem, conversam e discutem educada e animadamente, todos sentados em vasos sanitários, de calças arriadas e vestidos levantados, fazendo o que neles se faz com naturalidade. Depois, um a um se levantam e se trancam nos banheiros, onde devoram voluptuosamente pratos cheios de carnes sangrentas e gordurosas, restos de comida lhes escorrem pelos cantos da boca, grunhem e rosnam como animais selvagens.

A metáfora bestial é um comentário irônico do mestre sobre a precariedade da condição humana e as hipocrisias da civilização moderna. É o que eles são em essência, o comportamento à mesa é apenas uma representação, onde cada um faz um papel.

Mas até o surrealista Buñuel se surpreenderia com o Brasil real, com tantos homens públicos que são metáforas ambulantes que comem e "descomem" à vista de todos, sem qualquer vergonha de uma coisa ou outra. A burguesia não tem mais o charme dos tempos de Buñuel, a elite sindical que se aboletou à mesa do poder não tem nada de discreta, muito pelo contrário. Há uma grande confusão entre a coisa pública e a privada.

Quando comecei a escrever na Folha, o diretor de redação me deu boas vindas e plena liberdade e fez uma única recomendação: manter a classe, nunca baixar o nível, criticar de "black tie". Resisti sempre, mesmo navegando no mar de lama, mas hoje, revendo a obra-prima de Buñuel, não pude deixar de me lembrar do Brasil e sucumbir
às metáforas fisiológicas do mestre, que são apenas discretas e charmosas diante da escatologia e vulgaridade que dominam a vida pública brasileira.

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sexta-feira, 29 de setembro de 2006

Resende 205 anos



No aniversário da cidade, Campos Elíseos amanheceu em obras

Pitaco do RA: Custou mas demorou! Desde o segundo governo Meohas (ou foi no primeiro?) que as ruas do bairro mais importante (financeiro e comercial, pelo menos) de Resende não recebiam uma recapagem de asfalto (remendos não vale!). Um absurdo total e inexplicável, quando sabemos que Campos Elíseos tem apenas 10 ruas (ou nove ou onze, por aí), todas pequenas e planas, facinho de asfaltar (ou recapar). Está certo que alguns bairros da periferia (Surubi, Novo Surubi, Alegria, Nova Alegria etc) deveriam ter prioridade nesse quesito, já que muitas de suas ruas sequer eram pavimentadas. No entanto, convenhamos, não custava nada dedicar um feriado prolongado como este (e já tivemos tantos este ano e no anterior...) para cuidar da imagem do cartão de visitas da cidade, o bairro (como já disse) onde se concentram grande parte das principais lojas comerciais da cidade, todos os bancos, os bares e restaurantes mais freqüentados. Muito bem, antes tarde do que nunca! Pena que o presente de aniversário venha embalado em um panfleto político a apenas dois dias das eleições...

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domingo, 24 de setembro de 2006

Da série 'IstoÉ uma capa!'


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segunda-feira, 18 de setembro de 2006

Luz, câmera, ação


Gustavo Praça em 'Uma ou duas coisas sobre o amor'

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Moviola Digital realiza seu terceiro filme

Enviado por Lu Gastão (via e-mail)

A história de uma paixão obsessiva misturada com traições e desejos são os ingredientes que estruturam o curta-metragem "Uma ou Duas coisas Sobre o amor", a nova produção da Moviola Digital, núcleo de criação audiovisual implantado em Resende no ano passado.

Segundo o roteirista Robson Monteiro a história do filme trata de questões que são facilmente compreendidas pelo público. "Quando se fala de amor, paixão e desejo, falamos diretamente ao coração da platéia", afirma o roteirista, também responsável pela produção do curta-metragem.

"Uma ou Duas Coisas Sobre o Amor" tem direção de Gulu Monteiro, responsável também pelos filmes "A Festa" e "Mariúcha", produzidos pela Moviola Digital em 2005. Atualmente morando em Los Angeles onde desenvolve trabalhos teatrais e audiovisuais, Gulu realizou na França o curta "Feliz Aniversário" e, nos EUA, o documentário "Uma Pulga em Hollywood".

Para dar vida aos personagens de "Uma ou Duas Coisas Sobre o Amor" foram recrutados atores de Resende, Barra Mansa e Volta Redonda. A Cidade do Aço é representada pela atriz Luciene Martes; de Barra Mansa, Giselly Martins e Binho Soares e, de Resende, Marcela Siqueira, Reinaldo Pinho, Gustavo Praça e Luiz Fernando.

A edição do filme deverá ficar pronta até o final de outubro e será feita pelo próprio diretor que na próxima semana embarca para a Califórnia, onde ministrará aula de interpretação na UCLA, uma das mais prestigiadas universidades americanas.

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sábado, 16 de setembro de 2006

No Resende Shopping



A 'MPB na Parede' de Wendell Amorim

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Técnicas mistas e objetos inusitados presentes em cada obra

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Lápis, puxador de gaveta e tampinha de lata em um violão

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Um colorido piano de cauda em madeira sobre tela

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Bem resolvida mistura de madeira, tela, cordas de violão e um CD

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O bondinho do Pão de Açúcar representado por um apontador

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Uma exposição de alto nível que deveria ser vista por todos

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Detalhe de um saxofone feito de moedas de um centavo

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Todas as obras expostas estão à venda

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sexta-feira, 15 de setembro de 2006

Coxas jurídicas

Crônica de Nelson Motta (via e-mail)

Há alguns anos, quando morava em Nova York, encontrei num restaurante da Madison Avenue uma advogada brasileira comandando uma grande mesa, cercada por senhores comendo, bebendo e falando alto. Pelos ternos, as gravatas e o volume da voz, eram, sem dúvida, brazucas. Talvez fossem clientes dela e, pelas caras, certamente envolvidos em falcatruas e negociatas. Ou pior, talvez fossem parlamentares.

Parei para cumprimentá-la e ela me apresentou seus convidados. Eram juízes brasileiros, que estavam em Nova York para um seminário sobre legislação americana. Americana? Yes. Em pé junto à mesa, vi que o magistrado ao lado da advogada, sotaque nordestino carregado, bigodão e exalando testosterona, deslizava uma mão boba sobre a coxa da causídica. A saia, que já era curta, ficou justa, mas a moça agüentou firme, o magistrado apertou. Constrangido, fui embora me sentindo meio envergonhado pelo testemunho.

No dia seguinte, ela me contou que era um bando de juízes brasileiros que estava em Nova York por conta de dois poderosos escritórios de advocacia americanos, com muitos clientes e interesses no Brasil. As poucas palestras seriam feitas por advogados brasileiros, em português, apenas como pretexto para uma boca-livre de uma semana em um cinco estrelas de Manhattan. Nada ilegal, apenas indecente.

A advogada, uma bela morena paulistana, formada e radicada em Nova York, fora escalada para palestrar e ciceronear a turma na cidade. E contou, às gargalhadas, que seu maior trabalho foi convencer alguns meritíssimos que bolinação e beijo na boca não estavam no pacote.

Seria só patético e cômico, mas é trágico porque são esses homens que nos julgam e decidem o que está certo ou errado.

Quem julga esses juízes?

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quinta-feira, 14 de setembro de 2006

iPod já tem concorrente

Do UOL Tecnologia

A Microsoft desfez o mistério e mostrou oficialmente nesta quinta-feira seu player digital Zune, capaz de reproduzir áudio e vídeo. Para conseguir concorrer com a dupla iPod-iTunes, da Apple, a empresa também apresentou o serviço Zune Marketplace de venda de mídia pela Internet.

O produto chega primeiro ao mercado norte-americano, no final do ano. Ele tem 30 GB de armazenamento, tecnologia sem-fio, rádio FM embutido e uma tela de 3 polegadas que exibe vídeos, fotos e também aceita "skins" de personalização. O corpo do player terá três cores: preto, marrom ou branco.

O Zune permite que usuários troquem fotos, músicas e playlists entre si. Mas, para conter a pirataria, o aparelho só permite que você ouça a música copiada três vezes em três dias. Caso queira permanecer com a música, é preciso adquiri-la pelo Zune Marketplace. No mercado virtual de mídia, os internautas poderão comprar música por música ou adquirir o Zune Pass, espécie de assinatura que permite o download de canções por uma taxa mensal.

O aparelho é capaz de reproduzir músicas nos formatos WMA, MP3 e AAC. Na tela, ele mostra fotos JPG e vídeos WMV e MPEG-4. Segundo a Microsoft, o espaço de 30 GB é suficiente para guardar 7.500 músicas, 2.500 fotos ou 100 horas de vídeo.

Pitaco do RA: Ual!!! E pensar que eu sou do tempo do gravador portátil Philips, uma espécie de tijolo falante que tocava 'moderníssimas' fitas cassete com autonomia de 30, 45 ou 60 minutos de música de cada lado... Isso quando a fita não enrolava no melhor da festa! É, o tempo passa, o tempo voa... Até o revolucionário Walkman já virou peça de museu (quem diria?). Pois é.

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O novíssimo Zune

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E a ancestral fita cassete

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A questão do voto nulo

Fernando Menandro

A movimentação é grande na Internet. Nas rádios já se ouvem debates sobre o assunto. Nas rodas de conversas... Nas seções de cartas dos maiores jornais do País... Enfim, a discussão sobre o VOTO NULO já é um fato consumado.

A revolta da sociedade... A origem do mal que assola nosso país, desde os primórdios, é a intragável CORRUPÇÃO, cujo berço muitas vezes se disfarça no "jeitinho brasileiro": é o "cafezinho" pro guarda não multar, os "pistolões" para ocupar cargos comissionados... A "cerveja" para agilizar os processos nas repartições públicas...

A questão, é que a inaceitável corrupção tomou proporções pra lá de absurdas: o "cafezinho" transformou-se em "mensalão", os "pistolões" viraram gigantescas "sanguessugas"; e a sociedade brasileira, atônita com tudo isso, precisa decidir seu destino para os próximos quatro anos.

Enquanto a campanha aberta pelo VOTO NULO carrega suas baterias, ainda é tempo de refletir em uma pergunta: não seria melhor, em vez de anular o voto, aceitar o trabalho de escolher criteriosamente um candidato? Sob alguns aspectos a recusa ou anulação do voto é atitude política e democrática, contudo, em situações como a atual, pode ser o oposto, pode traduzir-se, na prática, em recusa a colaborar na construção da Democracia – tarefa pra lá de exaustiva, mas sem alternativas.

É verdade que a possibilidade de escolha criteriosa está limitada a uma parte do eleitorado. As camadas desprovidas de condições culturais e materiais de acesso à informação cotidiana – nos quais poderiam garimpar as razões da sua opinião – ficam indefesas quando a vigarice se associa à política.

Não acredito, sinceramente, que a renúncia ao voto irá combater aqueles que são detentores de grandes "currais eleitorais", espalhados pelo Estado do Rio e por todo o País. Também não acredito que nenhum voto deixe de ser um risco. Aí não está, contudo, motivo para menosprezar a possibilidade de votar. É motivo, isso sim, para reduzir o risco ao mínimo possível. Como age quem dirige com atenção... Atravessa ruas com cuidado... Enfim, quem está sempre ligado.

Se a qualidade dos políticos melhora ou piora, a política e os governos melhoram ou pioram, e tudo o mais melhora ou piora. Como me disse o deputado Fernando Gabeira: "a política deve ser exercida por aqueles que desejam fazer o bem comum".

Por último, penso que tudo isso ainda não é o suficiente, é preciso uma mobilização constante e ostensiva da sociedade. Um cerco em torno dos políticos: eleger e conferir! Afinal, o voto é uma procuração de plenos poderes para que o político exerça a nossa vontade.

Fernando Menandro é candidato a Deputado Estadual pelo Partido Verde. Para conhecer as suas propostas, visite o seu site ou a sua comunidade no Orkut.

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sábado, 9 de setembro de 2006

Um dia de cão


Parte da multidão que invadiu Campos Elíseos ontem à tarde

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Deixando as imensas filas das casas lotéricas ainda maiores

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Todos com muito cuidado para não esbarrar uns nos outros

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E para não atropelar os carrinhos de abacaxi no Calçadão

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Que teve até música andina como trilha sonora do caos

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sexta-feira, 8 de setembro de 2006

O pior presidente da história?


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Café filosófico

Convido para o Café Filosófico que acontecerá no dia 12 de setembro, terça-feira, às 18:30h, na livraria Cultura & Cia (ao lado dos Correios de Campos Elíseos) com o tema:

"O capitalismo é moral?"

Baseado no livro de André Comte-Sponville, que aborda, entre outras, a questão da atual "ética" empresarial, e a possibilidade de sua existência.

Será apresentado pelo Dr. José Olímpio Santos Neto, médico, advogado e filósofo.

Entrada franca.

Sejam bem-vindos e nos ajude na divulgação.

Lu Gastão.

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Novo site na rede

Prezados amigos (as):

Tendo um tempinho, conheçam o meu site. Sejam críticos, dêem sugestões... Enfim, conheçam e comentem. Suas opiniões são muito importantes!

Abraço,

Fernando Menandro.

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Cidade sitiada

Sergio Costa, da Folha Online

RIO DE JANEIRO - Congestionamento na hora do rush e, de repente, tiros, muitos tiros. Um motorista à frente avisa que homens armados estão bloqueando as pistas da Linha Vermelha, no meio do caminho para o aeroporto Tom Jobim.

Da murada da via expressa, pula mais gente e inicia os saques aos motoristas. A polícia chega pela outra mão e invade a favela. O tiroteio se intensifica e, agora, motoristas e passageiros estão do lado de fora de seus carros, agachados do lado esquerdo, tentando escapar das balas perdidas.

O relógio marca pouco mais de 19h de um dia comum. O relato da amiga, que estava no meio do fogo cruzado e conseguiu ir para casa nem sabe como, revela uma cidade sitiada. As vias de acesso ao Rio viraram atalho para o perigo.

Na Linha Vermelha, trajeto de quem sai da zona sul rumo à região serrana, há quadrilhas especializadas em roubar quem chega de viagem cheio malas e compras no free shop; falsos ambulantes atacam motoristas nos congestionamentos; roubos de veículos são freqüentes. Isso quando os traficantes da favela da Maré não fecham as pistas para atravessar carregamentos de drogas e armas.

Na Linha Amarela, ligação entre a Barra e as saídas pela zona norte, o perigo vem com as balas perdidas, que não raro cruzam as pistas. Na avenida Brasil, outra porta de entrada e saída da cidade, não pode chover. Com o trânsito parado pelas poças provocadas por bueiros intencionalmente entupidos, começa o saque aos veículos. Mais adiante, é comum motoristas serem fechados por veículos cheios de bandidos armados que levam seus carros. Com sorte, sem tiros.

Na Dutra, a Rio-SP, a questão é escapar das blitze para roubar carros e saquear passageiros na altura da Baixada. Sem outra saída, peça licença (ao crime) para ir e reze para voltar (inteiro). Bom feriado.

Enviado por JEO Bruno.

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quinta-feira, 7 de setembro de 2006

O novo do Caetano


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Sonoridade rock

Depois de seis anos sem lançar um disco de músicas inéditas (o último foi "Coisas do Norte", de 2000), Caetano Veloso está novamente nas boas lojas do ramo, reais e virtuais. O novo trabalho, a começar pelo nome ("cê", de você) prima pelo minimalismo: são 12 músicas curtas (em média, 3 minutos cada), quase todas com nomes pequenos (Homem, O herói, Odeio, Outro, Rocks, Um sonho) e apenas três jovens músicos tocando em todas as faixas (o guitarrista Pedro Sá, o tecladista Ricardo Dias Gomes e o baterista Marcelo Callado).

Com a produção de Pedro Sá e de Moreno (o filho mais velho de Caetano), Cê tem uma sonoridade rock (pedacinhos das músicas - que já estão à venda - podem ser ouvidas no UOL MegaStore), com pitadas de Raul Seixas (na faixa "Odeio"), de Rita Lee (em "Homem") e uma referência musical a "Walk on the wild side", de Lou Reed (na introdução do baixo em "Não me arrependo").

Tem também um rap ("O herói")- se bem que em entrevista ao UOL Música, Caetano considere essa faixa mais uma "coisa falada sobre um ritmo" do que propriamente um rap - e uma balada/blues ("Por quê?") cantada em português de Portugal, homenagem à "terrinha" recorrente em sua obra. Aliás, extensa obra, já que este é o disco de número 40. Sobre ele, Caetano diz que que nunca gostou tanto de ouvir sua voz gravada como nesse CD.

- O som ficou sensacional, resultado de horas e horas de cuidadosa mixagem feita pelo Pedro e pelo Moreno. E olha que não foi utilizado praticamente nenhum truque de estúdio, como superposições de gravações. O CD foi feito quase que ao vivo, gravado em fita, com os três músicos tocando juntos.

O minimalismo se estende também à capa, assinada pelo próprio Caetano. Sobre um fundo roxo - "porque a palavra 'roxo' aparece várias vezes nas letras" -, o nome "cê" escrito em vermelho no canto inferior direito. Sobre a razão do nome, Caetano diz que é porque, cantando, ele utiliza muitas vezes a contração de "você".

Tudo muito simples, muito direto, muito econômico, muito rock. Falar nisso, a idéia inicial de Caetano era gravar um disco de rock com heterônimo, o que já foi feito por David Bowie (que criou, em 1989, a banda Tin Machine) e por George Harrison, Bob Dylan, Tom Petty e Roy Orbison, que fizeram sucesso com os Traveling Wilburys em 1988.

- Originalmente, o projeto era lançar um disco com um nome inventado e com a minha voz modificada, para não ser reconhecido. Agora, no entanto, ouvindo o Cê, acho que as músicas casam-se perfeitamente com a nova proposta. Ficou legal.

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Pátria Amada


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quarta-feira, 6 de setembro de 2006

Gloriosa manhã invernal


Depois de uma madrugada gelada, o sol brilha em Itatiaia

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terça-feira, 5 de setembro de 2006

Excelente programa para o feriado


Informações e venda de ingressos: 3355-1500 (ramal 1508)

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Daspu invade Paris

Do jornal El País

Acaba de estrear na feira de prêt-à-porter em Paris, na seção SO Ethic, reservada ao que se considera "moda étnica e comércio justo", 20 peças da coleção primavera-verão de uma marca insólita, a brasileira Daspu.

Chegou a roupa, mas não suas modelos, que são prostitutas. Ao contrário das manequins profissionais, na passarela essas mulheres de formas opulentas sorriem e lançam piscadelas para a platéia. A empresa e suas modelos alcançaram um sucesso notável no Brasil.

Desde fevereiro passado, essa marca nova e peculiar, Daspu - abreviatura direta de "das putas" -, somou-se ao mundo das passarelas e ao mercado de moda. Foi criada por mulheres que ganham a vida nas ruas com o objetivo primordial de tirar a roupa e vender o corpo. A proposta é oferecer à clientela comum, mas também ao mercado específico de seu ofício, "roupas
insinuantes, sensuais, mas sem vulgaridade". Nada de transparências ousadas.

Os desfiles da marca Daspu são um sucesso. As peças mais populares são as camisetas, com preço ao redor de 10 euros. As roupas mais caras, vestidos de noite com recortes insinuantes e decotes generosos, custam cerca de 40 euros.

Há alguns meses, ao ver recusado seu pedido para participar da Rio Fashion Week, uma intensa semana de desfiles das mais prestigiosas marcas do mercado de moda brasileiro, a Daspu promoveu um desfile paralelo e pela primeira vez misturou suas modelos com outras que não eram prostitutas. O sucesso fez toda a produção disponível da marca se esgotar em dois dias.

Enquanto a top model brasileira Giselle Bündchen cobrava cerca de 80 mil euros para desfilar três vezes na Fashion Week, a menos de dois quilômetros de distância a Daspu recebia em seu desfile um público maior que o da manequim consagrada.

Curiosamente, os maiôs da Daspu foram considerados bem mais comedidos que os de outras marcas para o público sofisticado que freqüenta a praia de Ipanema. "Questão de postura e bom gosto", disse Silva Leite.

Publicado no UOL Mídia Global.

Pitaco do RA: Mais uma vez, este é o Brasil que dá certo!

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Curso de dramaturgia em Resende

Enviado por Lu Gastão (via e-mail)

A partir de outubro de 2006, a Fundação Casa da Cultura Macedo Miranda promove um Curso de Dramaturgia que será ministrado pelo ator e diretor Lauro Góes, professor de interpretação, direção e dramaturgia na Escola de Comunicação - UFRJ. Como ator Lauro Góes participou de novelas, seriados, e miniséries na Rede Globo, TV Bandeirantes e na extinta TV Manchete.

Com duração de dois meses e encontros semanais, na própria sede da fundação, que fica na Rua Luiz da Rocha Miranda, 117 - Centro - Resende, o curso terá mensalidade de R$ 25,00. Os profissionais na área de teatro, cinema e vídeo, interessados, podem se inscrever pelo telefone (24) 3354-2365 (falar com Douglas).

No dia 11 de setembro, às 18h, Lauro Góes estará se reunindo com os interessados no Salão Nobre da Casa da Cultura para um bate-papo, explicando como será o Curso e observando o interesse do grupo em relação a temas e linguagens.

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segunda-feira, 4 de setembro de 2006

Brasileiras e brasileiros!



Charge pintada em muro de Macapá

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Sarney censura blog no Amapá

Publicado no Blog da Cora

O senador José Sarney é tão querido pelo povo do seu estado, o Maranhão, que se elege pelo... Amapá! Ou - Deus é grande - se elegia. Pois acaba de dar um tiro e tanto no pé: pediu, e a justiça eleitoral do estado lhe concedeu, a retirada de seis posts do blog de Alcinéa Cavalcante, respeitada jornalista e blogueira amapaense. Muito solícito, o UOL nem esperou que ela retirasse os posts do ar, e cassou-lhe o blog.

O "crime" de Alcinéa? Simplesmente o fato de ter fotografado e publicado em seu blog uma charge vista num muro. Pois bem, este blog se junta à enorme rede que decidiu republicar a charge e desafiar o coronel maranhense.

A irmã de Alcinéa, Alcilene, também tinha um blog, também retirado do ar pela jurássica atitude do PMDB. Mas Alcinéa é dura na queda e já está com um novo blog. A truculência de que foi vítima está correndo mundo em blogs, fotologs, flickrs, emails...

Esta é a beleza da internet: pela primeira vez na História, um cidadão comum pode gritar tão alto quanto os poderosos. Ainda que Sarney consiga encontrar um meio de calar de vez a valente Alcinéa, como fará para calar as centenas de blogs que, a essa altura, reproduzem seus posts? Como poderá impedir a circulação dos milhares de emails que comunicam a meio mundo como se porta um dos próceres da república?

O problema do senador é que ele acha que o Amapá fica no fim do mundo e que lá ele pode se portar, hoje, como se portava no Maranhão há 50 anos. Mas aprenda, senador, e se possível ensine também a seu dileto discípulo* do Planalto: lugar nenhum fica mais no fim do mundo quando há um telefone, um computador e uma voz disposta a denunciar arbitrariedades.

* Vale lembrar que José Sarney é o grande conselheiro espiritual de Lula. Diga-me com quem andas...

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domingo, 3 de setembro de 2006

Estréia amanhã o Blog do Mino

Publicado no site Comunique-se

Mais um grande nome do jornalismo entra no mundo dos blogs. Mino Carta, diretor da revista semanal Carta Capital, iniciará amanhã (04/09), o Blog do Mino – Direto da Olivetti. O subtítulo do blog não é enfeite ou brincadeira. É a mais pura verdade. Mino, que fundou as publicações Veja, IstoÉ, Jornal da Tarde e Quatro Rodas, ainda usa uma antiga máquina Olivetti para escrever suas matérias e tem contato quase nulo com computador.

Os posts serão diários e os temas dos mais variados. Conhecido por sua críticas políticas, o mais novo blogueiro da internet avisou que pode até escrever sobre moda. Embora a estréia oficial seja amanhã, o blog já pode ser acessado para degustação. Abaixo, um exemplo do que vem por aí:

"Em longa e importante entrevista à The Economist, o presidente Lula diz que a democracia está consolidada no Brasil. Permito-me discordar. Vivemos até hoje as conseqüências do golpe de 1964 e a dita democratização não passa de madrugada nevoenta.

Não é preciso espremer as meninges para entender que a democracia é inviável em um país tão desigual, onde o povo traz no lombo a marca do chicote da escravidão e a mídia se empenha compactamente para entorpecer os espíritos e obnubilar as consciências.

E a democracia é inviável onde não há partidos autênticos, e sim clubes recreativos dos donos do poder. Estamos às vésperas das eleições presidenciais e, pelo retrospecto dos últimos anos, já sabemos ser tolice esperar por mudanças substanciais, ganhem gregos ou troianos."

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