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domingo, 11 de dezembro de 2005

Três perguntas para dois Ronaldos

Ronaldinho Gaúcho:

ÉPOCA - Qual foi seu momento mais emocionante no futebol até hoje?

Ronaldinho Gaúcho - É difícil dizer apenas um. São muitos. Disputar e vencer um Mundial é o sonho de todo jogador. Vencer dentro de um grande clube como o Barcelona e em um campeonato disputadíssimo como a Liga Espanhola também é uma emoção muito grande.

ÉPOCA - Com 25 anos, você já ganhou uma Copa, uma Liga Espanhola, um prêmio da France Football e, provavelmente, ganhará dois consecutivos da Fifa. O que falta?

Gaúcho - Sou muito jovem. Tenho muito tempo ainda. Mas não fico preocupado com prêmios individuais, pois graças a meus companheiros chego a eles. Pretendo voltar a vencer a Champions League, um sonho do Barcelona e meu. E ganhar minha segunda Copa.

ÉPOCA - Você parece muito caseiro e apegado à família. Assim é o Ronaldinho Gaúcho na intimidade?

Gaúcho - Minha família é a base de tudo. São eles que estão ao meu lado em todos os momentos da minha vida. É difícil estarmos todos juntos e, quando há essa oportunidade, nada melhor do que ficar em casa curtindo um pagode, fazendo um churrasco, batendo uma bolinha com os amigos.

Ronaldo:

ÉPOCA - Esta será sua última Copa?

Ronaldo - O tempo vai dizer. Quero jogar enquanto tiver prazer. Comecei na Seleção com 16 anos. Estou com 29. Para a vida, estou um menino. Mas para o futebol não. Preciso me preparar para deixar a carreira.

ÉPOCA - Você passou quase dois anos sem jogar e ainda assim é o jogador mais celebrado da Seleção Brasileira. Como conseguiu isso?

Ronaldo - Estava desacreditado, para muita gente não voltaria a jogar mais. Mas então ganhei uma Copa do Mundo. A carreira de um jogador depende do que ele faz dentro de campo.

ÉPOCA - Se você parasse de jogar hoje, que lembranças acha que deixaria para os torcedores?

Ronaldo - Acho que deixaria boas lembranças. Sei que posso marcar história nesta próxima Copa, superar Pelé em número de gols em Mundiais. Quero deixar uma boa imagem não só no futebol, mas também como embaixador da ONU. Vou trabalhar a vida inteira nisso e batalhar muito para ganhar um Prêmio Nobel da Paz. Isso me satisfaria muito. É um sacrifício que vale a pena.

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