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quinta-feira, 6 de abril de 2006

As últimas do Cesar Maia

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Governo Lula retalia Roberto Jefferson

O governo federal tem usado a Polícia Federal para retaliar seus desafetos. Não que em vários casos não exista culpa. Mas as ações têm sido despropositadas e desmedidas. Uma ação fiscal de bloqueio dos livros e das operações de uma empresa, com vistas a demonstrar sonegação, se tranforma em uma ação pirotécnica da PF, com câmeras de TV filmando tudo - em geral da Globo, que tem muito mais audiência - e com os proprietários presos e algemados. Vinte quatro horas depois, a ação espetacular se desfaz e entra a ação normal de fiscalização e autuação. Sempre - ou quase sempre - há uma vinculação entre essa pirotecnia e o objetivo de desmoralizar desafetos politicos ou pessoais.

Já houve caso em que uma liderança do PT em São Paulo se achou ofendida por empresa que contratara familiares do PSDB e PFL. Agora vem o caso dos quarenta fiscais do Tribunal Regional do Trabalho. Há muito tempo se falava sobre os graves problemas do TRT-RJ. Mas as razões da ação cinematográfica da prisão dos fiscais não foi essa, que para se fazer, prescindia do espetáculo. O objetivo foi retaliar o ex-deputado Roberto Jefferson, que havia indicado o coordenador do TRT-RJ durante o próprio governo Lula.

A PF - a mando político - concentrou-se em buscar algum fato que desmoralizasse o ex-deputado. E achou que esse era o melhor caminho. Independente das responsabilidades efetivas dos fiscais, o uso da máquina pública como elemento de retaliação é extremamente grave e tem analogia com o caso Francenildo. Quantas vezes sigilos fiscais, bancários e telefônicos devem ter sido violados para incriminar adversários políticos? Quantos grampos telefônicos devem ter sido feitos?

Essas são medidas de estado de exceção e não podem ser realizadas sem o conhecimento - mesmo que geral - do presidente Lula. As instituições são manipuladas e as liberdades constitucionais estupradas por interesses políticos mesquinhos e busca de vingança. Ou se entende que nenhum desses casos - do mensalão ao caseiro - é isolado, mas sim um projeto de poder chavista, ou amanhã se amargará as conseqüências. Visitem Caracas e tirem as suas conclusões.

O segredo de Okamoto

Comentário de um assessor de deputado da base do governo (base interna) sobre a negativa do Okamoto de não abrir o seu sigilo bancário:

"O Okamoto não permite a quebra de seu sigilo porque ele recebeu dinheiro do Marcos Valério e com estes recursos pagou as contas do Lula. Por isso ele disse ontem que não era o financiador do Lula."

Se for verdade, o Lula não chega ao fim do mandato!

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