Jader Barbalho é personagem de 'Manda Bala'
A Veja desta semana publica uma mini-entrevista com o cineasta Jason Kohn, autor de "Manda Bala", ganhador do prêmio de melhor documentário do festival Sundance. Jason, de 28 anos, se diz surpreso com o resultado final do projeto, que pretendia ser bem mais modesto no seu objetivo de retratar a realidade brasileira.
Os entrevistados - entre eles, o deputado Jader Barbalho e o cirurgião plástico Juarez Avelar - sabiam como ia ser o documentário? Nem eu sabia. Minha primeira intenção foi fazer um retrato do Brasil com dois personagens, o criador de rãs e o cirurgião plástico, duas indústrias muito importantes aí. Com o tempo, o filme foi ganhando outra dimensão. Viajei três vezes ao Brasil para o documentário. Somando tudo, fiquei quase um ano e meio filmando.
Dizem que você prefere que o filme não seja mostrado aqui. Isso não é verdade. Estou me esforçando muito para que ele seja exibido. É o que eu mais quero. O que eu disse é que não tinha certeza se teria permissão. E prefiro não falar sobre isso, para não atrapalhar.
Qual a sua ligação com o Brasil? Minha mãe é brasileira. Eu morei dois anos em São Paulo e tenho lá alguns dos meus melhores amigos. Conheço o Rio de Janeiro, Fortaleza, Belém, Brasília. Até sambo um pouquinho.
Os personagens não sabiam das suas intenções, a imagem do país é negativa. Você é o Borat do Brasil? De jeito nenhum. Meu filme não é uma comédia. É um documentário que tenta mostrar que a corrupção é um crime violento. Eu acredito muito no Brasil, um país com grande potencial e recursos naturais.
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