Tédio domina a Fórmula Um
Infelizmente, a verdade é esta: depois que o Schumacher se aposentou, o pouco de adrenalina que ainda restava nas corridas de F1 - principalmente depois da morte do Senna - foi para os boxes. Sim, porque na pista mesmo, o que acontece é só um desfile de carros em alta velocidade, um atrás do outro, volta após volta, do início ao fim da prova.
Com o Schumacher havia, pelo menos, a motivação de torcer contra ele. Agora, torcer contra ou a favor de quem? Do Massa? Sinceramente, um piloto que lambeu as botas do alemão durante tanto tempo não merece o meu respeito. Barrichello? Sem comentários. Nelsinho Piquet? Depois do que aconteceu hoje, acho que ele só continua na Renault até o final da temporada por causa do prestígio do pai.
O único piloto da atual F1 que ainda desperta algum interesse é Lewis Hamilton, que parece não ter muitas chances contra os carros da Ferrari em 2008. Por tudo isso, adotei um novo esquema para este ano: vejo o início da transmissão (imagens do autódromo, dos carros e dos pilotos no grid), a largada, as duas ou três primeiras voltas e, depois, vou para o computador xeretar a internet e trabalhar.
De meia em meia hora, dou uma olhada na televisão para conferir as posições dos carros na pista e, no final, vejo a bandeirada e o pódio. Dessa maneira, não perco meu tempo e, também, não escuto o chato do Galvão Bueno repetir sempre as mesmas histórias e os mesmos comentários.
Correção do RA: Na postagem original eu troquei a Renault pela Williams quando citei o Nelsinho Piquet. Na verdade, quem correu pela Williams foi o pai, Nelson Piquet, que, por sinal, deve estar muito preocupado com o futuro profissional do filho, depois das lambanças de hoje.
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