Crônicas recortadas
Depois, quando a política tomou conta da sua vida, adotei novos autores, novos mestres, mas nunca o esqueci. Tanto que em meio à bagunça do escritório, encontrei, poucos dias atrás, uma página do jornal O Dia que eu havia separado para ler com mais calma. Nela, a crônica "Um filho rapagão a dormir", assinada por Artur da Távola. Certamente, a intenção inicial era a de recortar e guardar, como fiz com tantas outras.
Agora, com a sua morte, morre também, para mim, o hábito de recortar crônicas e artigos em jornais, mesmo porque quase não os leio mais. Artur da Távola fica para sempre como símbolo de uma época em que o jornalismo era feito de papel, tinta e sentimento. Bons tempos aqueles!
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