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sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Suspeita suíça


Do UOL Notícias

Segundo o diretor do Instituto de Medicina Forense da Universidade de Zurique, Walter Bär, a partir de exames de legistas e ginecologistas, a conclusão é de que a brasileira Paula Oliveira - que afirma ter sido atacada por skinheads na noite de segunda-feira passada - não estava grávida e teria ela mesma feito os ferimentos em seu corpo.

"Constatamos que os corte encontrados no corpo dela foram realizados em locais que podem ser alcançados por ela mesma", afirmou Bär.

"Além disso, as partes mais sensíveis do corpo feminino, como genitais e seios, não foram atingidos pelos ferimentos", acrescentou. "Minha conclusão é que ela mesma fez os ferimentos."

Considerações do Noblat:

Dizer que ela hoje não está grávida, ou que não estava ontem, ou anteontem, não significa que ela não estivesse grávida na noite do domingo. Ou antes disso.

Há casos de mulheres que abortam e que se autoflagelam depois. Mas por que Paula retalharia nas duas coxas e na barriga a sigla do partido de ultradireita que governa a Suiça?

Logo ela que estava pronta para casar com um suíço e continuar morando na Suíça?

Logo ela que tem o emprego estável e bem-remunerado de advogada em Zurique da empresa dinamarquesa A P Moeller/Maersk, líder mundial em transporte de contêineres?

Paula trabalhou para a Maersk em São Paulo. Convidada pela empresa, mudou-se para a Suíça.

Uma pessoa descontrolada emocionalmente, a ponto de retalhar o próprio corpo, seria capaz de desenhar com um estilete a sigla de um partido político nas coxas e na barriga só para conferir credibilidade à história de que fora atacada por três neonazistas?

Aguardemos novos fatos.

Considerações do RA: Depois que vi as fotos abaixo, também comecei a achar essa história meio estranha. Para quem trabalha com artes gráficas, salta aos olhos a simetria dos cortes na barriga e, principalmente, nas pernas da brasileira. As siglas do partido político suíço escritas nas coxas estão perfeitamente alinhadas, e os demais cortes têm uma distância uniforme entre eles (reparem que o umbigo e os joelhos estão intactos):





Reproduções da TV Globo

E aí vem a costumeira pergunta que não quer calar: como é que dois homens iriam conseguir imoblizar uma mulher tão completamente que permitisse a um terceiro "desenhar" - em poucos minutos - linhas retas e perfeitas no seu corpo, no meio da rua, às sete da noite, na saída de uma estação de trem?

Como bem disse o previdente Noblat, aguardemos novos fatos.

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