Ronaldo, o eterno retorno
É um acontecimento considerável para o futebol brasileiro, talvez mesmo para todo um povo: Ronaldo ressuscitou. De volta ao país no ano passado, machucado e gordo, o "Fenômeno" encontrou um clube, o lendário Corinthians de São Paulo, e, sobretudo, muito rapidamente, balançou as redes. Foram dois gols em três partidas - o texto foi concluído antes da partida de ontem (25), do Corinthians contra a Ponte Preta -, resultando em um empate e uma vitória no campeonato local.
O ex-centroavante prodígio mudou de visual. A cabeça raspada desapareceu sob os cabelos pretos e cacheados. A sombra de um bigode e um início de barbicha ornam o rosto um pouco inchado. O maior atacante de sua geração, com a idade (32 anos), também mudou o seu jogo. Foram-se os dribles incríveis, as longas corridas solitárias, as acelerações, tudo sobre músculos e magia, que lhe renderam duas Bolas de Ouro (1997, 2002) e três títulos de melhor jogador do ano (1996, 1997, 2002). Hoje ele joga de forma mais coletiva, menos espetacular, mas continua a buscar gols, por instinto. Esse dom inato fez dele o mais eficiente artilheiro da Copa do Mundo. Quinze gols. Um recorde que será difícil de bater.
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