A eterna dúvida entre os "porquês"
Publicado no site No mínimo
Uma fonte habitual de angústia entre falantes de português é saber o momento de escrever "por que", "por quê", "porque" ou "porquê" - dificuldade agravada pelo fato de que, na linguagem falada, eles soam rigorosamente iguais.
O jeito tradicional de explicar as distinções entre eles é dizer que "por que" é um advérbio interrogativo (com acento apenas quando vem no fim da frase); "porque", uma conjunção explicativa ou causal; e "porquê", um substantivo. Mas nem sempre ajuda saber que os bois foram nomeados. Pode ser mais útil observar com atenção o seguinte diálogo sucinto, em que todas as formas são empregadas:
- Não entendo por que você fez isso. Por quê?
- Porque quis, eis o porquê.
De Sérgio Rodrigues, em sua coluna A palavra é...
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