Nas barbas do mano Lula
Trecho de matéria da revista Veja que estará nas bancas amanhã:
Dos seis irmãos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Genival Inácio da Silva é o mais extrovertido e falante. Vavá, como é conhecido, já foi operário, metalúrgico e funcionário público. Hoje, aos 64 anos e aposentado, decidiu investir em nova atividade.
Desde o início do ano, ele mantém um escritório no 3º andar de um prédio comercial em São Bernardo do Campo, no ABC paulista. Lá –com a ajuda de três funcionários, três linhas telefônicas fixas e quatro computadores –dedica-se a intermediar pedidos de empresários junto a prefeituras petistas, empresas estatais e órgãos do governo federal, como a Caixa Econômica Federal e a Secretaria-Geral da Presidência da República.
Vavá confirmou a VEJA que recebe e encaminha pedidos de empresários interessados em "trabalhar com o governo", mas disse que, "por enquanto", não recebeu nenhum pagamento pelo serviço. "Até agora ninguém pagou nada ainda. Espero ganhar um dia."
O presidente Lula, por meio da Secretaria de Imprensa do Palácio do Planalto, disse o que, a essa altura, já não configura mais novidade: "Nunca teve conhecimento das supostas atividades" desenvolvidas por seu irmão.
Segundo o artigo 332 do Código Penal Brasileiro, "solicitar, exigir, cobrar ou obter, para si ou para outrem, vantagem ou promessa de vantagem, a pretexto de influir em ato praticado por funcionário público no exercício da função" configura crime de tráfico de influência. A pena prevista para esses crimes – claro, se eles forem provados e advir condenação – varia de dois a cinco anos de prisão.
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