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quarta-feira, 19 de abril de 2006

O alto custo do cafezinho oficial

Do site Contas Abertas

Os custos com os serviços e materiais de copa e cozinha do Executivo, Legislativo e Judiciário são elevados. Em 2005, atingiram R$ 61 milhões, valor que corresponde, por exemplo, a quase o dobro do que foi gasto no mesmo período com o programa de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes.

Somente de janeiro a abril deste ano, já saiu dos cofres públicos um total de R$ 11 milhões. O gasto global com serviços e materiais de copa e cozinha de 2001 até agora é de R$ 220 milhões.

Este ano, o Ministério da Saúde (MS) lidera as despesas nessa rubrica com R$ 1,6 milhão, para o pagamento dos serviços. Em 2005, o MS também esteve à frente dos demais órgãos, com valores registrados em R$ 14 milhões. Os gastos de R$ 8,3 milhões no Ministério da Defesa estão em segundo lugar na lista dos órgãos que mais gastaram com o item em 2005.

Em janeiro do ano passado, só a Secretaria de Administração da Presidência da República pagou R$ 1,3 milhão pelos serviços de copa e cozinha. O valor corresponde a um contrato de um ano com a empresa Visual Locação.

No último ano do governo Fernando Henrique Cardoso, o valor pago pelos serviços e compra desse tipo de material foi de R$ 32,4 milhões. O número subiu em 2003 para R$ 38,3 milhões e em 2004 os gastos totais chegaram a R$ 47 milhões. A evolução dos dispêndios é compatível com os índices inflacionários. Os dados são do Sistema Integrado de Administração Financeira (Siafi).

Entram na conta de copa e cozinha, a aquisição de copos, bandejas, chás, cafés, jarras, garrafas térmicas, xícaras de porcelana, formas para gelo, talheres, cafeteira elétrica e a contratação de garçons.

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