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quarta-feira, 7 de junho de 2006

Bruno Maranhão: o Marcola do MST

Enviado por Cesar Maia (via e-mail)

Bruno Maranhão - secretário nacional de movimentos populares, membro da CEN (Comissão Executiva Nacional do PT), recém eleita e presidida por Berzoini - é comensal de Lula. Durante os momentos em que o impeachment lambeu o tapete do gabinete do presidente, era ele chamado para preparar a reação dos - ditos - movimentos sociais em defesa de Lula. Todos os dirigentes do PT - de antes e de depois, Zé Dirceu entre eles - não apenas sabem disso como preparavam uma insurreição contra o impeachment de Lula. Bruno Maranhão seria uma das cabeças. Ouvia e participava dos convescotes que seu chefe direto - Lula - fazia querendo agir.

No auge do desgaste da Câmara dos Deputados, com o caso dos sanguessugas, o Marcola do Lula imaginou que a hora havia chegado. Na sua cabeça de agitador contumaz, tinha a certeza de que sairia do Congresso sob ovação. Levou para dentro pelo menos 100 profissionais que a polícia pode identificar revendo em video, pela forma que agiram e pelo seu próprio preparo físico. Receberam treinamento para a guerrilha, fato que a polícia federal e o exército têm conhecimento. Desconectaram-se aparentemente do MST, colocando um L no meio da sigla, de forma a poderem radicalizar ao máximo sem responsabilizar a matriz.

Essa é a realidade que a polícia federal conhece de fio a pavio e que, pelo menos, três deputados do próprio PT comentavam ontem à noite numa mesa brasiliana regada a vinho. O círculo dos comensais de Lula vai sendo conhecido: Delúbio Soares, Okamotto, Bruno Maranhão... Já não enganam mais ninguém. Porque são ingênuos, incautos ou desinformados. A CEN do PT tem 15 membros, excluidos os vogais e líderes no Congresso. Marcola Maranhão é um deles.

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