Peugeot Citroën quebrou acordo, diz ministro
Do jornal Zero Hora
– O governo está tratando disso e dará uma posição brevemente. Acho que tem de ter contrapartida (por parte das empresas). Foi combinado não ter demissões.
José Múcio comenta dispensas na Peugeot
Da Gazeta de Alagoas
O ministro de Relações Institucionais, José Múcio Monteiro, disse ontem (1º de abril) que o governo lamenta a demissão de 250 trabalhadores da fábrica de automóveis Peugeot, no Rio de Janeiro, após o governo ter prorrogado a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) na compra de carros novos, com a contrapartida de que os postos de trabalho fossem mantidos.
"Nós lamentamos. Essa questão de achar que demissão gera economia é uma coisa superada. Isso volta, deixa de ter consumo, cai a arrecadação. Aí o efeito vai além da conta. Lamentamos e estamos trabalhando em outras frentes para que esses postos de trabalho sejam compensados", afirmou José Múcio.
Questionado se, nesse caso, o governo poderia rever a prorrogação do IPI reduzido, o ministro respondeu que, assim, várias empresas seriam prejudicadas pela atitude isolada de apenas uma.
O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, disse que considerou "absolutamente correta" a adoção das contrapartidas para que fosse feita a prorrogação. "Acho absolutamente correto, tem que ter contrapartida, foi combinado que não haveria demissões".
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