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terça-feira, 19 de maio de 2009

Falabella critica o telespectador brasileiro

Trecho de entrevista publicada no UOL Televisão:

"O nível mental das pessoas que assistem à tevê no Brasil é por volta de 9 anos de idade. Em comparação a um jovem francês, o que lê um jovem brasileiro? Um jovem francês lê 200 vezes mais. E um país que não tem educação nos condena à mediocridade. Aqui mesmo tem diálogos e piadas que as pessoas não entendem, porque não têm informação. É o que eu brinco: para entender o 'Toma Lá Dá Cá' tem de, pelo menos, ter lido 'A Moreninha'."

Pitaco do RA: Eu já acho que para "entender" e gostar de uma novela como "Negócio da China" (escrita por Miguel Falabella), o telespectador adulto - tendo lido ou não "A Moreninha" - tem que regredir ao nível mental de uma criança de 9 anos de idade.

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2 Comments:

At 19/5/09 13:07, Anonymous Anônimo said...

Caramba! Falabella falando mal do público de TV aberta, é para chocar-se.
Concordo em parte com ele. Lemos muiiito pouco, somos desenformadíssimos, mas a educação leva grande parte da culpa. Escolas sem a mínima condição de ser espaço de cultura e aprendizado, professores cada vez mais desatualizados e, por conseguinte, com pouca cultura, formam alunado similar. Você vai exigir de seu aluno o que não tem para dar.
Agora, Falabella querer que o público de TV aberta tenha lido (e compreendido no bojo) literatura de Jose de Alencar, Machado de Assis é uma utopia só. Esse público, dificilmente, assitirá Toma lá dá cá frente a canasi Discovery. O erro está no roteirista em colocar falas com tamanha exigência a público de Tv aberta.

 
At 20/5/09 11:30, Anonymous Anônimo said...

Taí, Otacílio,
Gosteio do seu Pitaco. Também acho que o Falabella inverteu as coisas.
Cabe a ele, sabendo da desculturação do brasileiro (feita, aliás, pela Globo, enquadrar suas obras à compreensão dele (brasileiro). Tudo bem, convenhamos que é difícil, mas não impossível.Além do mais os textos do Falabella são de situações comuns do dia a dia brasileiro, nada que se possa falar de literatura "latu senso".
Abraços, Acácio.

 

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