Sarney decide fechar Fundação Sarney
O presidente do Senado, José Sarney, decidiu fechar as portas da fundação que leva o seu nome, no Maranhão. A notícia ganhou as páginas da Folha. Está na coluna da repórter Mônica Bergamo.
Assentada no Convento das Mercês, Em São Luís, a Fundação José Sarney guarda o acervo da época em que seu fundador foi presidente do Brasil. Armazena também livros e papéis colecionados por Sarney ao longo de 50 anos de política. De resto, abriga um mausoléu onde o senador pretendia ser enterrado.
Por que vai fechar? Pendurada nas manchetes como ninho de irregularidades, a fundação já não encontra quem se disponha a financiá-la. Custa, segundo Sarney, algo como R$ 70 mil por mês. “Não temos mais dinheiro”, diz o senador.
"Sonhei um dia que o Brasil poderia ter uma grande biblioteca com documentos históricos de um ex-presidente. Mas eu estava errado".
Em tempo: O Ministério da Cultura deve uma resposta ao contribuinte brasileiro. Que fim levou a auditoria do patrocínio de R$ 1,3 milhão que a Petrobras borrifara nas arcas da Fundação Sarney?
E por falar em Sarney...
Com 50 anos de vida pública, o político mais antigo em atividade no país enfrenta escândalos e a opinião pública. É a partir daí que o livro puxa o fio da meada, utilizando as ferramentas do bom jornalismo investigativo. Sempre com muito bom humor, o jornalista faz um retrato do Brasil na era Sarney, os mandos e desmandos do senador e seus filhos, no Maranhão e no Congresso Nacional.
Sinopse da Livraria da Folha.
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