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quarta-feira, 24 de março de 2010

Bateu, esganou e jogou a filha pela janela


O circo dos desocupados na frente do Fórum de Santana (Foto O Globo)

Parece manchete do inesquecível Notícias Populares, um jornal que quando espremido jorrava sangue, mas é exatamente essa a tese da promotoria no caso da morte de Isabella Nardoni.

Resumindo:

Alexandre Nardoni, o pai, e Anna Carolina Jatobá, a madrasta, levam os filhos para compras no supermercado e, na volta, se desentendem com a filha/enteada Isabella, de apenas 5 anos de idade, e a agridem violentamente, primeiro dentro do carro e, depois, no apartamento da família.

O ódio da menina era tão grande que as agressões incluíram uma esganadura com intenção clara de matá-la. Isabella desmaia, por sufocamento ou por ter batido a cabeça quando foi atirada violentamente ao chão pelo pai ou pela madrasta. Imaginando que a filha já estivesse morta, o pai resolve disfarçar o crime atirando Isabella pela janela do sexto andar do prédio onde moram.

Você consegue acreditar numa história como essa? Nem eu.

Primeiro, porque o perfil dos Nardoni não tem nada a ver com um casal desajustado, violento e ignorante. Muito pelo contrário. Alexandre é advogado (filho de advogado) e Anna Carolina era estudante de direito. Viviam como qualquer casal de classe média paulistana, em um bom apartamento da zona norte da cidade, na companhia dos dois filhos pequenos. Isabella morava com a mãe, mas passava dois finais de semana por mês com o pai. Isso desde os 11 meses de idade, quando Alexandre e Ana Carolina (o mesmo nome da segunda esposa) se separaram.

Não perca o próximo capítulo, hoje ainda.

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