Partidos possíveis onde nada é impossível
Em um dos intervalos do Jornal Nacional de ontem, fui surpreendido pela propaganda obrigatória (tal qual a CPMF) de um desconhecido partido de nome, digamos, pitoresco: PAN (Partido dos Aposentados da Nação). E eu que pensava não fosse achar mais nada absurdo nessa inacreditável política brasileira, principalmente depois do depoimento da ex-esposa do quase ex-deputado Waldemar Costa Neto na Comissão de Ética da Câmara, anteontem. O diálogo da senhora Maria Cristina Mendes Caldeira com um dos parlamentares a respeito de malas (cheias ou não de dinheiro), poderia tranqüilamente fazer parte de um quadro do Zorra Total, com o sério risco de vir a provocar nos telespectadores mais risos do que os profissionais da Globo são capazes. Mas, retomando o fio da meada, depois de assistir os segundos de fama do PAN, me passou pela cabeça o que aconteceria se os vários segmentos da sociedade resolvessem fundar partidos próprios para garantir o mensalão das crianças. Poderíamos ter, dessa maneira, siglas para todos os gostos e propósitos. Por exemplo:
PBC (Partido das Bilheteiras de Cinema)
PSC (Partido dos Surfistas Cariocas)
PM do P (Partido dos Madeireiros do Pará)
POP (Partido dos Observadores de Pássaros)
PDS (Partido das Duplas Sertanejas)
PDV (Partido dos Delúbios e Valérios)
PEP (Partido dos Entregadores de Pizza)
PGM (Partido dos Gandulas do Maracanã)
PVF (Partido das Vizinhas Faladeiras)
PFP (Partido dos Farmacêuticos de Plantão)
PMS (Partido dos Malabaristas do Sinal)
PVN (Partido das Vilãs de Novela)
PDD (Partido dos Despachantes do Detran)
PPP (Partido dos Papagaios de Pirata)
Faça também a sua lista. Participe!! Envie hoje mesmo para o RA e concorra a duas viagens a Brasília transportando 100 mil dólares na cueca.
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