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quarta-feira, 14 de setembro de 2005

A hora e a vez de Roberto Jefferson

Depois de um discurso de quase uma hora de duração - quando foi aplaudido várias vezes em cena aberta -, o ainda deputado Roberto Jefferson aguarda, neste momento, o resultado da votação que decidirá o seu destino político. Durante a sua defesa, Jefferson, mais uma vez, arrebatou a platéia com as frases de efeito e a teatralidade que o tornaram famoso ao denunciar o esquema do mensalão.

A seu favor, ele tem a comprovação de quase todas as acusações contra integrantes do PT (Delúbio, Zé Dirceu, Sílvio Pereira, Genoíno e Gushiken, já afastados ou rebaixados de posto) e da base aliada (Valdemar Costa Neto e Bispo Rodrigues, que renunciaram aos mandatos, e José Janene, Sandro Mabel e Pedro Henry, entre outros, que aguardam as respectivas cassações). Contra ele, a confissão de ter aceito R$ 4 milhões do PT para financiar campanhas de integrantes do seu partido, o PTB.

Por isso, o resultado da votação é absolutamente imprevisível. Mas, aconteça o que acontecer, Roberto Jefferson já entrou para a história ao desvendar os esquemas de corrupção que, desde sempre, moveram (e ainda movem) a vida pública brasileira, seja em Brasília, em São Paulo (vejam o Maluf no xadrez!!), em Porto Velho ou em Resende. Graças ao grande Bob (que, parece, voltou a engordar), vai ser difícil nos enganarem novamente. Agora, até prova em contrário, todos são culpados.

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