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terça-feira, 1 de novembro de 2005

Para a maioria dos americanos, Bush é um fracasso

Matéria compilada do USA Today

Após sofrer o fracasso de uma indicação à Suprema Corte e defender uma guerra impopular que já custou mais de 2 mil vidas americanas, Bush vê cair ainda mais a aprovação à sua presidência. Uma pesquisa USA Today/CNN/Gallup realizada entre sexta-feira e domingo mostrou que uma maioria sólida de americanos, 55%, agora considera a presidência de Bush um fracasso.

Todo presidente em segundo mandato, desde Dwight Eisenhower, enfrentou algum tipo de catástrofe. Mas os analistas descrevem os apuros de Bush como mais difíceis de consertar do que os escândalos que colocaram em dúvida a Casa Branca de Reagan e o comportamento pessoal de Clinton.

Na pesquisa USA Today realizada neste fim de semana, o índice de aprovação de Bush está em 41%. Esta é uma posição mais baixa do que a de Reagan em qualquer momento durante a controvérsia Irã-Contras ou o índice de aprovação de Clinton durante o escândalo Monica Lewinsky.

A história fornece algum conforto para Bush: antecessores modernos conseguiram se recuperar durante o segundo mandato. Apesar de Nixon ter renunciado em desgraça, Reagan encerrou seu mandato com um índice de aprovação de 63%, Clinton com um de 59%.

Para Bush, o cenário também poderá melhorar, até mesmo a tempo das eleições do próximo ano para o Congresso.

"Talvez Osama Bin Laden seja pego. Os iraquianos tenham outra eleição e pareçam ter um governo e algum progresso seja visível na frente de guerra", disse Gary Jacobson, um cientista político da Universidade da Califórnia, em San Diego. Seu estudo da presidência de Bush, "A Divider Not a Uniter" (Um Divisor, Não um Unificador), será publicado em fevereiro.

Mas não há garantia disto, notou Jacobson. Após os reveses de segundo mandato, nenhum dos antecessores modernos de Bush conseguiu emplacar grandes vitórias na frente doméstica. O maior feito doméstico de Reagan em seu segundo mandato, a simplificação tributária, foi sancionada antes do estouro do escândalo Irã-Contras.

As esperanças de Clinton de fechar um acordo com os republicanos para garantir a solvência de longo prazo do Medicare, o atendimento de saúde para os idosos, foram abandonadas quando ele foi forçado a depender dos democratas liberais para defendê-lo durante o processo de impeachment.

Todos eles desviaram suas energias para a política externa. Nixon se concentrou na abertura da China. Reagan negociou acordos de armas nucleares com o líder soviético Mikhail Gorbachev. Clinton fez um grande esforço para mediar um acordo entre israelenses e palestinos em torno dos assentamentos, mas fracassou.

E Bush? Ele tem pouca escolha a não ser se concentrar na situação no Iraque. E partirá da cidade novamente na quinta-feira. Destino: América do Sul.

Pitaco do RA: Finalmente, os americanos acordaram em relação ao sanguinário Mr. Moita! Antes tarde do que mais tarde ainda. Fico só pensando em como o mundo estaria muitíssimo melhor hoje se Bush tivesse perdido a re-eleição para o gente fina John Kerry.

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