Coisa do destino
Escrevi aqui outro dia que me sentia dividido em relação à Madeleine Peyroux. Se por um lado ficava arrepiado toda vez que ouvia "Dance me to the end of love" - jóia rara do grande Leonard Cohen -, por outro me incomodava a incrível semelhança de sua voz com a da Billie Holiday, musa maior entre as minhas cantoras favoritas de jazz.
Mas aí, hoje de manhã, quando tocou na Paradise "I'm all right" (do segundo CD de Mme. Peyroux, "Half the Perfect World"), eu resolvi que iria comprar esse disco. Pelos arranjos delicados dos músicos que a acompanham, pelo som do órgão Hammond em "Blue Alert", pela gravação de "Smile" (do Charles Chaplin), pela participação de K. D. Lang na belíssima "River" (da Joni Mitchell), e também pela voz de Madeleine Peyroux, que lembra, sim, Billie Holiday.
Pois bem. Agora há pouco, passeando pelas Americanas, não é que encontro - escondido numa estante de promoções - justamente o disco que tinha decidido comprar um dia, em algum lugar, quem sabe, quando achasse? Quase não acreditei na minha sorte, mesmo porque nunca tinha visto um CD da Madeleine Peyroux nas Lojas Americanas. Pensei, então, "isso é coisa do destino", enquanto caminhava contente, alegre e feliz até o caixa.
Agora, que já estou ouvindo o disco pela terceira vez, digo que ele é mesmo muito bom! Pena que na embalagem econômica (custa só R$ 14,90) não tenha encarte com fotos, letras das músicas e nomes dos músicos. Mas tudo isso pode ser encontrado no site da cantora, que também é bom demais.
Como se vê, acabei fazendo um excelente negócio, daqueles que não caem do céu todos os dias. A bem da verdade, um negócio anunciado, desde que ouvi hoje de manhã "I'm all right", ou seja, "Eu estou ótimo"!
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