Mulheres dominam o Rock in Rio Madrid
Dois pontos de vista
1. Matéria do portal UOL:
Shakira faz espanhóis esquecerem Amy Winehouse no Rock in Rio
Todos esperaram com grande expectativa o show da britânica Amy Winehouse no Rock in Rio Madri, mas foi a colombiana Shakira quem cativou os cerca de 75 mil espectadores da Cidade do Rock de Arganda del Rey.
Shakira fechou o terceiro dia do festival com todo o público no bolso. A artista, que subiu ao palco cantando "Te dejo Madri", terminou de ganhar a platéia já no começo do espetáculo, com sua primeira saudação.
"Boa noite, campeões da Europa!", gritou a colombiana para delírio dos espanhóis, cuja seleção venceu a Eurocopa-2008 no domingo passado.
2. Matéria do El País:
Amy Winehouse supera Shakira no Rock in Rio Madrid
Os acontecimentos dos últimos meses eram desfavoráveis à cantora. Amy apareceria? Faria algum escândalo? Cristina, uma fã de 27 anos, momentos antes do show rezava em silêncio: "Nos concertos mais importantes, Amy não decepciona", dizia apertando a mão de Maite, uma garota de apenas nove anos. A seu lado Isabel, de 43, e Judith, de 13. As quatro eram a imagem viva de Amy, com bocas e olhos aumentados pela maquiagem típica da cantora. "Pena que se fale tanto de seus escândalos. É uma bomba, musicalmente falando".
Também o é pessoalmente. Terrível e temida, Amy Winehouse tem 24 anos, um noivo na prisão, problemas de anorexia e um enfisema pulmonar. A cantora britânica chegou anteontem a Madrid às oito da noite, para o alívio dos organizadores. Os pedidos do seu camareiro passavam tranqüilidade. A saber: gengibre, lima, limão, mel, frutas, iogurte e pão de cebola. Nada de álcool. A taça de vinho que a cantora bebeu aos poucos durante sua apresentação, ela trouxe de casa.
E foi então que vimos anteontem a melhor face de Amy, a de uma das grandes cantoras do nosso tempo. Às nove da noite, ela entrou no palco principal com um vestido justo e um decote abismal. Abriu os trabalhos com "Addicted", seguida de "Just Friends" e o público, recuperado da surpresa inicial ("Está viva e veio", diziam), parou o festival.
A herdeira de Keith Richards em versão feminina não decepcionou. Uma banda consistente a acompanhou em uma atuação cheia de soul e reggae. E ainda que os sapatos de salto alto tenham durado só três músicas - foram substituídos por sapatilhas - Amy fez um show impecável.
Matéria traduzida e editada pelo RA.
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