Dias de faxina no computador

Desde ontem, estou por conta de limpar o meu bom e velho computador, que andava cada dia mais lento. A princípio, achei que o problema era esse mesmo, velhice, o que apontava para uma solução óbvia e evidente: outro computador novinho em folha. Mas como as coisas não andam muito bem aqui na redação do RA (semana passada, fomos obrigados a demitir 323 funcionários), resolvi tentar um recurso caseiro.

Para começar, abri o gabinete e retirei os pentes de memória, a placa de vídeo e os coolers (ventiladores), todos eles com muita sujeira acumulada. Depois, limpei peça por peça, utilizando pincéis, uma borracha escolar (para tirar o zinabre dos contatos de cobre) e aspirador de pó. Uma manhã inteira só para isso.

Em seguida, montei tudo novamente, fechei o gabinete, liguei os cabos e o computador. A máquina mal começou a funcionar e desligou sozinha. Resolvi fazer tudo de novo, para ver se descobria a causa do problema. Desmontei e limpei as mesmas peças várias vezes, troquei a posição dos pentes de memória nos slots e, finalmente, o Windows voltou a rodar como antes, só que bem mais rápido. Deu certo, portanto, a solução caseira (e 100% econômica).

Agora, estou limpando o lixo virtual, o que inclui a desinstalação de programas ociosos, a retirada de ícones supérfluos do desktop, a limpeza do registro, da pasta de arquivos temporários e a eliminação de centenas de arquivos desnecessários. Para terminar, uma boa desfragmentação dos discos rígidos e uma varredura total do antivírus.

Assim, acho que até amanhã à noite estarei escrevendo estas mal traçadas em um computador de alma nova, ainda velho por fora, mas limpo, lépido e fagueiro por dentro.