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segunda-feira, 28 de setembro de 2009

O dilema do Zé Laia


Manuel Zelaya, presidente deposto de Honduras

Cesar Maia, no seu ex-Blog (via e-mail)

1. O governo interino de Honduras deu 10 dias para o Brasil informar qual o status do Zé Laia na embaixada do Brasil: Asilado? Hóspede? O governo brasileiro diz que não aceita prazo. Bem, enquanto isso, vai ficando como hóspede. Mas o governo brasileiro reconhece o Zé Laia como presidente da república. Sendo assim, não pode conceder a ele asilo diplomático ou territorial. Fica como hóspede.

2. Findos os 10 dias, a situação se complica. É uma decisão unilateral. No final desse prazo o que virá? Digamos: Honduras rompe as relações diplomáticas com o Brasil. Com isso desaparecem as imunidades diplomáticas de nossa embaixada. Passa a ser uma casa comum, igual às outras. O governo brasileiro terá que escolher que país representará nossos interesses em Honduras e retirar seu corpo diplomático de lá. E o Zé Laia?

Aspirador de pó hondurenho

Diogo Mainardi, na Veja Online

O aspirador de pó hondurenho é Manuel Zelaya. Ele representa o eletrodoméstico mais antigo, mais prosaico e mais rumoroso da América Latina: o caudilho bananeiro que dá um golpe para se perpetuar no poder.

Mas Celso Amorim, contando com a cumplicidade e a obtusidade de seus chefes, montou uma farsa internacional e contrabandeou o aspirador de pó hondurenho como se ele fosse um defensor da democracia, derrubado ilegitimamente por uma ditadura militar.

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