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quinta-feira, 19 de maio de 2011

O crescimento do PT.Serviços


Charge do Gabriel publicada no Ancelmo.com

Do Ex-Blog do Cesar Maia (via e-mail)

O PT.Serviços cresce perigosamente. Não se trata de serviços de análises de conjuntura que um dirigente petista fora do governo possa fazer através de palestras, num período de transição até o retorno ao poder, sem se tornar assalariado de uma ou outra empresa.

Trata-se da estatização do lobby. Ou seja: de dirigentes do PT, com peso específico indiscutível, passarem à condição de representantes, dentro do Estado, de empresas privadas, ou mesmo, por seu acesso ao poder, fazerem isso de forma escancarada junto a países que dependem de decisões do Estado brasileiro. A revista Piauí fez uma cobertura ampla das atividades – digamos, privadas - de José Dirceu (leia aqui).

Agora surge o caso Palocci, aliás, reincidente, desde a máfia do lixo de Ribeirão Preto, passando por assessores íntimos seus nas relações CEF-Bingos, quando ainda era ministro da Fazenda. E outras coisas faladas, mas não documentadas.

Não se trata, repita-se, de palestras ou mesmo análises formais, sobre conjuntura econômica e política. Mas, pelo estilo e valores concentrados, provavelmente de lobby do mesmo PT.Serviços de Dirceu. Lembre-se que dois pagamentos de mais de 3 milhões de reais cada, sequenciados, são evidências disso.

De qualquer forma, a empresa constituída deveria ter tido suas atividades suspensas durante o ano eleitoral de 2010, pelas funções centrais cumpridas por ela, e não só em dezembro, depois das eleições. Olho para que o PT.Serviços não se constitua numa nova classe, o que traria os mesmos riscos de uma nomenklatura ou boliburguesia à brasileira.

Editado e publicado no Resende Afora.

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