Raio X de uma Câmara Municipal
Da Veja BH
Assiduidade - Foi considerada a frequência às sessões em plenário e às reuniões de comissões. o mais frequente deles, João Oscar, ganhou dez pontos em assiduidade (o que não é exatamente um grande feito, já que, para ser o campeão, só precisou comparecer a 46% das sessões de plenário). O menos frequente foi Daniel Nepomuceno (PSB), que marcou presença em apenas 17% das sessões plenárias e obteve nota 3,88.
Influência política - Considerou-se a taxa de aprovação de projetos apresentados por vereador. O vereador com maior índice de aprovação de projetos de lei, Adriano Ventura (PT), levou a nota 10. Os demais tiveram notas proporcionais. Sete parlamentares ficaram com índices inferiores a 1.
Produção legislativa - Levou-se em conta a apresentação de proposições consideradas relevantes, sejam projetos de lei ou emendas à lei orgânica da capital. Autor ou coautor de dezesseis propostas relevantes, Joel Moreira Filho (PTC) foi o campeão do quesito e levou nota 10. Autair Gomes (PSC) foi o lanterninha, com 0,1.
Fiscalização e controle do Poder Executivo - Mediu-se o número de requerimentos apresentados para convocar autoridades, abrir comissão parlamentar de inquérito e pedir informações à prefeitura e às secretarias. Quem mais exerceu o poder de fiscalizar o Executivo foi Iran Barbosa (PMDB) — que apresentou 22 pedidos de informação e quatro convocações de autoridades e levou 10. Os outros vereadores tiveram notas proporcionais. Dez parlamentares não pontuaram neste quesito porque não apresentaram nenhum requerimento.
Participação popular - Foram analisados os requerimentos para audiências públicas. Quem mais abriu espaço para a participação dos belo-horizontinos no dia a dia da Câmara foi Leonardo Mattos (PV), que propôs 75 audiências públicas e ficou com a nota 10. Todos os demais tiveram notas proporcionais. Três vereadores levaram zero porque não apresentaram nenhuma proposta.
Editado e publicado no Resende Afora.
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