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quinta-feira, 8 de setembro de 2005

Que me perdoem os fanáticos, mas razão é fundamental

Pensei muito antes de colocar esta charge aí em cima. Afinal, ela mexe com os brios de muita gente. Antes que me crucifiquem, no entanto, vou logo avisando que votei sim no PT nas últimas eleições (não nas mais recentes, quando exerci o sagrado direito de não votar, justificando o voto). Torço sim pelo Flamengo, quando acho que o time merece a minha torcida (e isso exclui a presença de jogadores desleais como o Júnior Baiano ou "profissionais" como o Romário, que vestem qualquer camisa). E torcia sim pelo Rubinho, até ele assumir a confortável (e lucrativa) posição de capacho do alemão Schumacher, por quem tenho todo o desprezo do mundo. Quanto ao meio-alemão Guga, torci muito por ele na sua grande fase, antes dos problemas físicos e das cirurgias que o condenaram à posição de mero coadjuvante nos torneios internacionais (hoje torço apenas para que ele possa continuar jogando e se estabilize em algum lugar do ranking entre a 100a e a 200a posição, mas não assisto mais a seus jogos).

Isso posto, assumo que jamais fui petista, peesedebista, flamenguista ou qualquer coisa que implique em aturar pessoas ou situações não merecedoras de respeito. O meu fanatismo se resume à eterna admiração (e gratidão) por gente como o Senna, o Zico, o Oscar, o Chico, o Tom, o Milton, o Caetano, o Vinicius, o Millôr, o Bob Dylan, o John Lennon, o Cartier-Bresson, o Hemingway, o Fitzgerald, o Kerouac, o Woody Allen, o Machado de Assis, o Guimarães Rosa e o Graciliano Ramos. Acho que está de bom tamanho e não sobra lugar para agremiações políticas ou esportivas que, para vencer na vida, fazem qualquer negócio.

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