Por que os considero inocentes - Republicando
Matéria escrita e publicada no dia 15 de abril de 2008
Nadando contra a corrente - já que muitos colegas de blogosfera já condenaram por antecipação o casal Nardoni -, resolvi justificar a minha crença na inocência do pai e da madrasta da menina Isabella.
1. Ao contrário dos boatos que alimentam os jornais, nunca houve contradições nos depoimentos de Alexandre Nardoni e Anna Carolina. Desde o início, eles repetem a mesma história:
O pai subiu primeiro carregando Isabella que estava dormindo, enquanto a madrasta permaneceu na garagem com os dois filhos. Depois, quando todos chegaram ao apartamento, notaram luzes acesas, manchas de sangue em uma das camas e a tela da janela rasgada.
A questão do tempo que o pai levou para subir ao apartamento e voltar à garagem - mais ou menos 10 minutos, segundo ele, e aproximadamente 5 minutos, segundo ela - é irrelevante, já que ninguém estava cronometrando o tempo e nem havia motivo para fazê-lo.
2. Todos os depoimentos (do pai, da mãe, da madrasta, da irmã e do avô) atestam que Isabella era uma menina dócil, ajuizada, tranqüila e querida por todos. Os vídeos já divulgados (Isabella na escola, em festas e, principalmente, no supermercado com a família horas antes de sua morte) confirmam o teor dos depoimentos.
3. Não há nada, até o momento, que desabone a conduta de Alexandre Nardoni e Anna Carolina. O comportamento deles nos vídeos caseiros, no supermercado e agora, depois da tragédia e da prisão, sugere um casal de classe média paulistana absolutamente normal, ambos oriundos de famílias estruturadas, de boa formação e sem nenhum problema de relacionamento com os filhos e com eles próprios.
4. Neste cenário de aparente normalidade, o que levaria um pai jovem, bem educado e de boa formação a jogar pela janela a filha de cinco anos de idade? Da mesma forma, o que levaria esse mesmo pai a se calar caso a culpada pela morte de sua filha fosse sua mulher?
Como pai de dois filhos criados em apartamentos, eu não consigo admitir que alguém que teve, basicamente, a mesma formação que eu tive, seja capaz - em sã consciência - de fazer aquilo que boa parte da imprensa considera como feito. Deus queira que eu não esteja errado...
1. Ao contrário dos boatos que alimentam os jornais, nunca houve contradições nos depoimentos de Alexandre Nardoni e Anna Carolina. Desde o início, eles repetem a mesma história:
O pai subiu primeiro carregando Isabella que estava dormindo, enquanto a madrasta permaneceu na garagem com os dois filhos. Depois, quando todos chegaram ao apartamento, notaram luzes acesas, manchas de sangue em uma das camas e a tela da janela rasgada.
A questão do tempo que o pai levou para subir ao apartamento e voltar à garagem - mais ou menos 10 minutos, segundo ele, e aproximadamente 5 minutos, segundo ela - é irrelevante, já que ninguém estava cronometrando o tempo e nem havia motivo para fazê-lo.
2. Todos os depoimentos (do pai, da mãe, da madrasta, da irmã e do avô) atestam que Isabella era uma menina dócil, ajuizada, tranqüila e querida por todos. Os vídeos já divulgados (Isabella na escola, em festas e, principalmente, no supermercado com a família horas antes de sua morte) confirmam o teor dos depoimentos.
3. Não há nada, até o momento, que desabone a conduta de Alexandre Nardoni e Anna Carolina. O comportamento deles nos vídeos caseiros, no supermercado e agora, depois da tragédia e da prisão, sugere um casal de classe média paulistana absolutamente normal, ambos oriundos de famílias estruturadas, de boa formação e sem nenhum problema de relacionamento com os filhos e com eles próprios.
4. Neste cenário de aparente normalidade, o que levaria um pai jovem, bem educado e de boa formação a jogar pela janela a filha de cinco anos de idade? Da mesma forma, o que levaria esse mesmo pai a se calar caso a culpada pela morte de sua filha fosse sua mulher?
Como pai de dois filhos criados em apartamentos, eu não consigo admitir que alguém que teve, basicamente, a mesma formação que eu tive, seja capaz - em sã consciência - de fazer aquilo que boa parte da imprensa considera como feito. Deus queira que eu não esteja errado...
0 Comments:
Postar um comentário
<< Home