A confissão de Paula O.
Segundo o semanário suíço Die Weltwoche, Paula Oliveira confessou a farsa ainda na última sexta-feira - dia da divulgação do primeiro laudo pericial. Ela teria planejado o ato, comprado uma faca de cozinha na popular loja de departamentos Ikea e levado ao trabalho na segunda-feira da semana passada. Na volta, teria entrado no banheiro da estação de Dubendorf e se cortado, simulando o ataque.
Paula teria tentado convencer a polícia de que fez testes de gravidez com material de supermercado e até um ultrassom, mas as fotos teriam sumido. O telefone da médica também teria desaparecido. Pressionada, Paula chorou e confessou que a gravidez e o ataque dos neonazistas eram uma armação.
Sobre as letras do partido em seu corpo, ela disse que apenas conhecia o SVP dos cartazes espalhados pela Suíça. Questionada sobre os motivos, disse: "Pergunte a um psiquiatra."
Ainda de acordo com o jornal, Paula teria afirmado que fez tudo sozinha, sem a ajuda de seu namorado, o suíço Marco Trepp.
Advogado pode usar lúpus como defesa
Da BBC Brasil
O advogado de defesa de Paula Oliveira, a brasileira que disse ter sido atacada por neonazistas na Suíça, afirmou nesta quinta-feira que está discutindo de duas a três estratégias para defendê-la, entre elas a de usar o fato de ela sofrer de lúpus como atenuante por seu comportamento.
O lúpus é uma doença inflamatória que, entre outros sintomas, poderia provocar distúrbios psicológicos.
"Ainda não definimos nossas táticas, mas esta seria uma delas", afirmou Roger Müller à BBC Brasil.
Na semana que vem, Paula será ouvida pelo promotor público responsável por seu indiciamento, Marcel Frei. Segundo Müller, o dia exato ainda não foi definido.
A brasileira foi indiciada na última terça-feira "por suspeita de induzir as autoridades ao erro", segundo um comunicado da Promotoria Pública, e teve seu passaporte retido para garantir sua permanência na Suíça "o tempo que sua presença for necessária para o inquérito e todas as providências da investigação tiverem sido tomadas".
Apesar de o código penal suíço prever uma pena de prisão de até três anos para casos como este, Müller descartou a hipótese de Paula ser presa.
"Esta não é uma possibilidade realista no caso da Paula, ela não vai ser presa", afirmou Müller, sem dar explicações para "não antecipar a investigação".
Mas, o advogado sugeriu que o caso de Paula é mais grave do que outros parecidos, ocorridos na Suíça, em que pessoas inventaram ou encenaram supostos ataques. Esses casos, segundo Müller, foram de "menor importância e gravidade leve".
Presidente suíço minimiza caso
Do Portal G1
O presidente da Suíça, Hanz Rudolf Merz, minimizou nesta quinta-feira (19) o caso da brasileira Paula Oliveira, que mora na Suíça e afirmou ter sido atacada por um grupo de neonazistas.
"Não temos que exagerar, o assunto é um caso menor, que aqueceu demais os ânimos", disse o presidente suíço, em um encontro com jornalistas estrangeiros.
"Houve muito barulho na sociedade, mas não terá nenhum efeito em nível de Estados", acrescentou o presidente, que descartou, portanto, que o assunto cause uma deterioração das relações entre Suíça e Brasil.
"Agora, contamos com um processo penal com o qual a verdade sairá à tona. Não devemos dar mais importância ao assunto", disse Merz.
Matérias editadas pelo RA.
1 Comments:
Se essa senhora tiver alguma doenca ,que procure um medico e nao envolva em seus delirios pessoas com as quais nao tem a minima ligacao,o que espero na verdade , e que seja punida severamente e nao descartem a ajuda do namorado ou seja la o que for.O Brasil nao precisa de mais essa vergonha. Nao se esquecam que aqui existem descendentes Europeus e nao concordamos com tais atitudes.Obrigado.
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