Paula O. foge dos jornalistas
Na portaria do Hospital Universitário de Zurique, o advogado Paulo Oliveira confirmou aos jornalistas que a filha dele receberia alta e que sairia pela porta da frente. Depois, o pai da brasileira, que diz ter sido atacada por neonazistas, saiu para comprar os remédios receitados pelos médicos, principalmente analgésicos para aliviar a dor dos cortes que Paula Oliveira tem por todo o corpo.
Na volta, a surpresa. Paula, que o pai diz sofrer de lúpus, tinha preferido sair por uma porta dos fundos. O pai alegou que a filha ficou muito estressada depois que soube que a polícia suíça negou que ela estivesse grávida na hora do suposto ataque e chegou a considerar a hipótese de que Paula tenha cometido autoflagelo.
"Ela não tem nada a esconder, continua abalada emocionalmente e hoje ela teve um impacto do choque com a realidade", afirmou ele.
No segundo andar do apartamento onde vive em Dubendorf, há seis quilômetros de Zurique, a mãe dela abriu a porta, mas não quis se mostrar. No segundo andar, Paula chegou a aparecer na janela de relance, mas desapareceu quando viu que estava sendo filmada.
A família Oliveira pretende levar Paula ao Recife para descansar entre parentes e amigos mais próximos. Mas a polícia de Zurique já avisou que pretende ouvi-la novamente. Se for indiciada, a pernambucana terá que refazer os planos. Enquanto o processo não estiver concluído, Paula não poderá deixar a Suíça.
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