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domingo, 1 de agosto de 2010

E por falar na Hungria...




Fotos NYTimes

Durante muitos anos, o 8º Distrito de Budapeste foi considerado um dos piores da bela capital da Hungria. Dizimado durante a Segunda Guerra Mundial e ainda marcado pelas balas da revolução húngara de 1956, o distrito - também conhecido como Jozsefvaros - era sinônimo de roubo e prostituição.

Mas as coisas começaram a mudar. Em 2000, após a instalação de câmeras de segurança, os furtos e outros crimes caíram significativamente. Logo as galerias, cafés e a vida noturna chegaram, atraídos pela grande arquitetura do século 19 do distrito e pelos aluguéis baratos.

Hoje, o local - no lado Peste do Danúbio e um dos 23 distritos da cidade - se tornou um ímã para os boêmios na moda de Budapeste, misturando o chique cheio de vida com o burguês decadente, apesar de nem todo o comportamento nefasto ter desaparecido, principalmente no bolsão ao leste do distrito.

Durante o início dos anos 90, as ruas miseráveis do Jozsefvaros eram lar de uma cena de rock alternativo, underground. Quase duas décadas depois, lugares como o
Zappa Caffe (fotos acima) mantêm a tradição.

Reformado em um restaurante que serve pratos finos de bar, como burritos de frango com alho, e chopes húngaros como o Dreher Classic, o Zappa abriga um porão, onde bandas como Belmondo tocam uma mistura de rock and roll, jazz e blues, enquanto os fãs sentam em pufes, fumando cigarros e cantando junto.


Matéria do New York Times traduzida pelo UOL Viagem e editada pelo RA.

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