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domingo, 4 de dezembro de 2005

Brasil é o último da fila

Enviado por Cesar Maia (via e-mail)

"É patético", diz Paulo Skaf, o presidente da Fiesp, a Federação das Indústrias de São Paulo. "Nosso ritmo de expansão é metade do crescimento mundial, um terço do que fazem os países emergentes e um quarto do que faz a Argentina". Skaf tem toda razão. É mesmo humilhante avançar somente 2,5% e ver o vizinho do lado, que acaba de sair de um grande calote da dívida, crescer o triplo, assim como a China - e isso pelo terceiro ano seguido. Também não há mais desculpas, diante de uma conjuntura internacional tão positiva.

O Brasil caminha como um paquiderme, enquanto os tigres asiáticos voam, os Estados Unidos crescem 4,3% e até mesmo economias "esclerosadas", como Japão e União Européia, voltam a exibir sinais de vitalidade. "O Brasil, infelizmente, está andando para trás", diz Adilson Primo, presidente da Siemens, uma empresa que atua em 187 países. Um dia depois da divulgação do PIB, Primo fez questão de checar como andavam os outros grandes mercados da Siemens. "Somos os últimos da fila".

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