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sábado, 1 de setembro de 2007

Bush Pornô e Jesus Bin Laden





Do UOL Diversão e Arte

Várias imagens pornográficas compõem o rosto do presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, em uma polêmica colagem de um artista britânico, que decidiu criar esta peculiar versão do chefe da Casa Branca depois que seus serviços como fotógrafo foram dispensados.

Jonathan Yeo mostra a partir desta semana na galeria Lazarides, em plena Soho londrina, sua controvertida obra, que, a primeira vista, parece totalmente casta. Mas, se uma pessoa fixar sua atenção, descobre que os pedaços que representam as feições do presidente são imagens sexuais explícitas, entre elas algumas de felação.

A própria galeria explica em comunicado que Yeo recebeu uma encomenda para fazer um retrato do presidente, sem dúvida com um tom mais "governista". O pedido, segundo o jornal "The Sun", veio da Biblioteca Bush, que lembrará o legado do presidente americano após seu mandato, mas a idéia não foi para frente.

Mas Yeo decidiu continuar com o trabalho embora com outra idéia em mente. E para isso selecionou fragmentos de imagens pornográficas de mais de uma centena de publicações e as uniu para compor o rosto de Bush, que deixará o cargo em janeiro de 2009.

"Fiz isso por diversão, não para ofender, mas estou satisfeito com o resultado", disse o artista ao apresentar esta semana sua obra.

Um porta-voz do Partido Republicano, citado pelo "The Sun"", prevê que o retrato causará indignação nos Estados Unidos.

"Algumas pessoas acharão divertido, mas pessoalmente acho que é uma montagem barata", considera.

Já na Austrália, um quadro em que Osama bin Laden é retratado como Jesus Cristo está causando polêmica em uma exposição de arte religiosa. A obra "Bearded Orientals: Making the Empire Cross" (Orientais Barbudos: Representando a Cruz do Império), de Priscilla Bracks, é uma "dupla visão" que ilustra Jesus e Bin Laden.

A polêmica obra foi exibida entre outras 500 no prestigioso prêmio Blake de arte religiosa e, também, incluída em uma exposição na Escola Nacional de Arte de Sydney.

"A escolha deste tipo de trabalho é uma ofensa gratuita às crenças religiosas de muitos australianos", disse na quinta-feira o primeiro-ministro John Howard ao jornal Daily Telegraph.

Matéria editada pelo RA.

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