Poema de sexta
Chega um momento em que somos aves na noite, pura plumagem, dormindo de pé, com a cabeça encolhida.
O que tanto zelamos na fileira dos dias, o que tanto brigamos para guardar, de repente não presta mais: jornais, retratos, poemas, posteridade.
Minha bagagem é a roupa do corpo.
Fabrício Carpinejar
Publicado no Resende Afora.
1 Comments:
Complexo e profundo.
Postar um comentário
<< Home