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terça-feira, 10 de julho de 2007

Novartis expande sua fábrica em Resende

O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, disse ontem em Resende, para um auditório de empresários da indústria farmacêutica, que a quebra de patente do medicamento Efavirenz, produzido pelo laboratório Merck Sharp & Dohme e utilizado no tratamento da Aids, foi um "caso circunscrito". O ministério tenta, assim, afastar a desconfiança dos empresários do setor.

- O governo foi obrigado pela intransigência da empresa a tomar essa medida - afirmou o ministro, que participou ontem da inauguração da expansão de duas fábricas da farmacêutica suíça Novartis, uma em Resende e outra em Taboão da Serra (SP).

Na expansão das fábricas, a empresa investiu R$ 223 milhões, com a expectativa de triplicar o volume de exportações até 2012. Serão criados 400 empregos diretos. A Novartis oferece aos programas do governo, sob patente, três medicamentos para os tratamentos da hanseníase, câncer e hipertensão.

Foi a primeira reunião de Temporão com um presidente da indústria farmacêutica depois do decreto assinado pelo presidente Lula, há dois meses, permitindo aos laboratórios brasileiros a produção de um genérico do Efavirenz. Após o encontro com o ministro, o presidente mundial da Novartis, Daniel Vasella, foi recebido, ontem à noite, por Lula em Brasília.

Matéria publicada no Globo Online e editada pelo RA.

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